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Fraternidade Luz e Fé

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Fraternidade Luz e Fé
02 de abr. de 2024
In Fórum Espírita
Francisco Cândido Xavier ou Chico Xavier nasceu em 2 de abril de 1910 em Pedro Leopoldo-MG e desencarnou em 30 de junho de 2002 em Uberaba-MG, é conhecido como  um exemplo de amor e abnegação. Durante sua infância em Pedro Leopoldo (MG), Chico Xavier passou por diferentes provações, mas também por grandes ensinamentos que o acompanharam em toda a sua história, como a paciência, resiliência e a humildade. No ano de 1927, funda na cidade, junto com outras pessoas, o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Em 1932, aos 21 anos, entrega a FEB seu primeiro trabalho como psicógrafo, a obra Parnaso de além-túmulo.  Durante sua infância em Pedro Leopoldo (MG), Chico Xavier passou por diferentes provações, mas também por grandes ensinamentos que o acompanharam em toda a sua história, como a paciência, resiliência e a humildade.  No ano de 1927, funda na cidade, junto com outras pessoas, o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Em 1932, aos 21 anos, entrega a FEB seu primeiro trabalho como psicógrafo, a obra Parnaso de além-túmulo.  Dos quatro empregos em que esteve em 32 anos, trabalhou também na Escola Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo, até 1959, quando se transferiu para Uberaba. Chico sempre se sustentou com seu modesto salário, não onerando a ninguém. Aposentou-se como datilógrafo subordinado ao Ministério da Agricultura. Em seus 92 anos de vida, inspirou a criação de diversas casas de apoio, creches e escolas em todo o país. Seu legado inclui cartas e mensagens de amor e caridade, que o alçaram a uma das figuras mais representativas do povo brasileiro. De personalidade bondosa, se dedicou ao auxílio aos mais necessitados. O trabalho em benefício do próximo possibilitou ao médium a indicação, por mais de 10 milhões de pessoas, ao Prêmio Nobel da Paz de 1981.  No ano de 2012, Chico foi eleito “O maior brasileiro de todos os tempos”, em evento realizado pelo SBT. Psicografou mais de 400 obras, o que resultou em um acervo de diversos gêneros de literatura, tais como poemas e poesias, contos e crônicas, romances, obras de caráter científico, filosófico e religioso.  Fonte:  https://www.febnet.org.br/
Francisco Cândido Xavier content media
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Fraternidade Luz e Fé
11 de fev. de 2024
In Fórum Espírita
O que mais ouvimos nos dias atuais são reclamações! Infelizmente não ouvimos propostas e soluções para os problemas que geraram as reclamações. Gostaríamos de hoje refletir um pouco sobre a energia e os sentimentos que envolvem o ato de reclamar. A reclamação parte de um estado de espírito de indignação, revolta, por algo que julgamos não estar correto, ou que não mereçamos. Ela vem nos lembrar que temos direitos e deveres. Reclamar, portanto, pode ser algo justo, desde que não se torne um vício. A reclamação deveria ser a nossa opinião, sem procurar culpados, mas sim uma solução para o problema. Reclamação sem propostas factíveis de solução é o mesmo que fazer fofoca. Só traz desconforto e não nos conduz a caminho algum. A reclamação traz consigo uma energia negativa, que se acumulada ao longo de dias vai ficando mais e mais espessa e contagiando todo o ambiente em que nos encontramos, infestando a psicosfera. Imaginem    milhões    de   pessoas reclamando sem buscar alternativas ou soluções para os problemas, como será que fica a psicosfera do orbe? Não é preciso muito esforço para entender essa negatividade que está no ar e nos oprime cada vez mais. Cada criatura tem uma missão a ser desempenhada e precisa se esforçar para cumpri-la. Já entendemos que tudo tem um lado positivo e um negativo e que dependendo da forma que agimos vamos ver com mais facilidade um lado em detrimento do outro. O exemplo do copo quase cheio ou quase vazio nos confirma esse posicionamento. Façamos meus amigos das reclamações um momento de união, de esforço mútuo para mudar o que julgamos incorreto, criando condições de mudar o que nos é inapropriado. Sem essa união, fica difícil perceber as oportunidades e as energias salutares de esperança e fé que nos rodeiam. Vamos nos vigiar para reclamar menos e agir em prol das mudanças de forma  mais  concreta,  mais salutar. Vamos focar nas alternativas e não somente ficar mencionando o problema, reclamando. Reforçamos o convite para fazer preces todos os dias, pedindo pela paz e serenidade de todo o orbe. Construindo emanações e energia de amor, carinho e paz para que as energias negativas das reclamações sejam dissolvidas e as oportunidades se apresentem de forma mais nítida. Lembremo-nos de que somos todos cocriadores com o Pai e a responsabilidade de cuidar de nossos pensamentos e atitudes a fim de que a psicosfera seja mais leve depende de todos nós.  Kardec pergunta na questão 255: Quando um Espírito diz que sofre, de que natureza é seu sofrimento? E os espíritos respondem: Angústias morais, que o torturam mais dolorosamente do que todos os sofrimentos físicos. A reclamação produz efeitos negativos. A reclamação faz você mudar o tônus vital, o campo vibratório fica fechado ou seja em níveis espirituais ele desce a níveis inferiores, você perde energia.  Com uma rotina de reclamações diária você pode atrair doenças físicas. André Luiz (por Chico Xavier) no livro Agenda Cristã nos dá as seguintes recomendações no tema: Não Estrague o Seu Dia A sua irritação não solucionará problema algum. As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas. Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar. O seu mau humor não modifica a vida. A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus. A sua tristeza não iluminará os caminhos. O seu desânimo não edificará a ninguém. As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade. As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você. Não estrague o seu dia.  Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem. Fonte: http://cavile.com.br/psicografia-reclamacao/ (http://cavile.com.br/psicografia-reclamacao/)e palestra de Luiz Carlos Barros Costa  https://www.youtube.com/watch?v=mYZI_TcQUfY(https://www.youtube.com/watch?v=mYZI_TcQUfY)
Reclamação e seus Efeitos Espirituais content media
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Fraternidade Luz e Fé
23 de dez. de 2023
In Fórum Espírita
Na exaltação do Natal do Senhor, acalentemos nossa fé em Jesus, sem nos esquecermos da fé que Jesus deposita em nós. Não desceria o Senhor da comunhão com os Anjos, sem positiva confiança nos homens. É por isso que, da Manjedoura de Simplicidade e Alegria à Cruz da Renunciação e da Morte, vemo-lo preocupado na recuperação das criaturas. Convida pescadores humildes ao seu ministério salvador e transforma-os em advogados da redenção humana. Vai ao encontro de Madalena, possuída pelos adversários do bem, e converte-a em mensageira de luz. Chama Zaqueu, mergulhado no conforto da posse material, e faz dele o administrador consciente e justo. Não conhece qualquer desânimo, ante a negação de Pedro, e nele edifica o apóstolo fiel que lhe defenderia o Evangelho até ao martírio e à crucificação. Não se agasta com as dúvidas de Tomé e eleva-o à condição de missionário valoroso, que lhe sustenta a Causa, até ao sacrifício. Não se sente ofendido aos golpes da incompreensão de Saulo, o perseguidor, e visita-o, às portas de Damasco, investindo-o na posição de emissário de Sua Graça, coroado de claridades eternas… A fé e o otimismo do Cristo começaram na descida à estrebaria singela e continuam, até hoje, amparando-nos e redimindo-nos, dia a dia… Assinalando, assim, os júbilos do Natal, recordemos a confiança do Mestre e afeiçoemo-nos à sua obra de amor e luz, tomando por marco de partida a nossa própria existência.  O Senhor nos conclama à tarefa que o Evangelho nos assinala… Nos primeiros três séculos de Cristianismo, os discípulos que lhe ouviram a Celeste Revelação levantaram-se e serviram-no com sangue e sofrimento, aflição e lágrimas. Que nós outros estejamos agora dispostos a consagrar-lhe igualmente as nossas vidas, considerando o crédito moral que a atitude d’Ele para conosco significa…. Aprendamos, trabalhemos e sirvamos, até que um dia, qual aconteceu ao velho Simeão, da Boa Nova, possamos exclamar ante a Presença Divina: — “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque, em verdade, meus olhos já viram a salvação.”  Emmanuel Fonte: http://www.bibliadocaminho.com.br/ocaminho/TXavieriano/Livros/Amn/Amn27.htm(http://www.bibliadocaminho.com.br/ocaminho/TXavieriano/Livros/Amn/Amn27.htm)
Meditando o Natal content media
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Fraternidade Luz e Fé
02 de set. de 2023
In Fórum Espírita
“Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes.” Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo V — Bem-aventurados os aflitos  Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio, entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.   A depressão, segundo o Espiritismo, se origina nos transtornos da  alma, bem como todas as enfermidades de acordo com a doutrina. Ou seja, qualquer doença tem direta ligação com a condição espiritual do indivíduo, uma vez que seus fluidos energéticos são responsáveis pelas reações do organismo.   O transtorno de pânico é uma síndrome caracterizada pela ocorrência de ataques de pânico classicamente recorrentes, imprevisíveis e espontâneos. Estes são episódios distintos de medo ou ansiedade, que cursam associados a diversos sintomas somáticos, como palpitações e sudorese. Eles se apresentam tão dolorosos para o indivíduo, que chegam a levá-lo a ter sensação de morte. A sua etiologia, entretanto, permanece ainda desconhecida para a medicina convencional.  O medo é uma das principais forças motivadoras da conduta humana. Isso porque ele é um fator de preservação da vida, de defesa e de proteção, que advém do aumento do instinto de autodefesa, de conservação.    Assim,   quando   bem   dirigido,   ele   se transforma em prudência e em equilíbrio, ajudando nas tomadas de decisão, ao menos no início da jornada evolutiva. Quando, porém, desmedido, avulta em expressões psicopatológicas em forma, por exemplo, de distúrbio de pânico.   A ansiedade, por sua vez é um estado emocional desprazeroso caracterizado por sentimentos de antevisão desagradável de um perigo iminente. Não se sabe, no entanto, o porquê. Antes, é um estado de angústia geral, de antecipação do sofrimento, que carece de motivo óbvio.  A culpa está intimamente ligada às causas destas doenças. Por diversos processos, a culpa gera o medo, por diversos processos, e estes, quando jogados ao inconsciente profundo, podem fazer surgir a ansiedade, os ataques de pânico levando a depressão...  A depressão é bastante nociva, silenciosa e demanda muita atenção.  De acordo com estudos, mais da metade das pessoas não são diagnosticadas até que apresentem os graves sintomas da doença. Além disso, por ser fonte de inúmeros pensamentos inferiores, como ódio,  rancor e tristeza, o portador da depressão pode se ligar fluidicamente com o mal.  Isso sem falar em estar mais aberto a sugestões dos espíritos infelizes que se deleitam na piora da mazela. Caso isso ocorra, o problema pode escalonar rapidamente e, até mesmo, resultar em suicídio. O tratamento médico eficaz e o Espiritismo se mostram fundamentais para auxiliar o paciente a retornar seu equilíbrio energético e vencer a doença, bem como os possíveis ataques obsessores.  Na Revista Espírita (1861), Allan Kardec publicou o depoimento de um Espírito que suicidou-se:  “O suicídio de um ateu” e analisando o caso, afirma que o que leva uma pessoa a praticar o suicídio está relacionado à perda de sentido e de prazer pela vida, evidenciando uma falta de percepção e de adaptação acerca de suas angústias, habilitando o sujeito a buscar uma solução rápida para sua dor.  A ótica do espiritismo difere de outras propostas de natureza religiosa, científica e filosófica quando apresenta as provas inquestionáveis da existência e sobrevivência da alma através da mediunidade (comunicabilidade dos espíritos), que, ao se manifestarem, prestam um serviço valioso em favor de nós (encarnados), quando nos alertam das aflições e dissabores dos espíritos dos suicidas que quando chegam ao mundo espiritual, descobrem-se vivos e com o corpo espiritual (perispírito) deformado energeticamente pela atitude equivocada de tirar a vida de si mesmo. Sendo a vida do Espírito dada por Deus, ela não pode ser destruída.       O    corpo    se   desagrega,    porém   o espírito do suicida acompanha sua decomposição, perturbado e arrependido, frustrado e malogrado pela realidade espiritual temporariamente desconhecida, mas já anteriormente vivida. A prevenção espírita do suicídio ocorre em várias ações de apoio disponibilizadas no Centro Espírita, como: prece, passe, estudo, trabalho no bem, diálogo fraterno, esclarecimento doutrinário a espíritos obsessores, entre outros. O espirito Emmanuel no Cap. 30 do livro “Pronto Socorro” (pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier) alerta que: “Entrega-te ao serviço do bem ao próximo, qualquer que ele seja, e faze empenho em esquecer-te, porque a voluntária destruição de tuas possibilidades físicas não só representa um ato de desconsideração para com as bênçãos que te enriquecem a vida, como também será o teu recolhimento compulsório à intimidade de ti mesmo, no qual, por tempo indefinível, permanecerás no envolvimento de tuas próprias perturbações.” A prevenção do suicídio inicia-se em casa, com o Evangelho no Lar que pode abrir bons caminhos para uma solução libertadora para toda a família. Na Casa Espírita o tratamento da depressão passa pela reforma íntima (https://conteudoespirita.com/reforma-intima/)do paciente, que se torna capaz de vislumbrar o melhor caminho para a cura. Essa libertação espiritual é buscada através do atendimento fraterno onde busca-se compreender a necessidade do indivíduo e o direciona para a atividade adequada. Nesse caso, existem pessoas que necessitam participar das palestras espíritas, receber o passe e a água fluidificada. Outros ainda demandam da participação em um grupo de estudos. Contudo, o melhor remédio é o estudo contínuo do evangelho e a mudança prática do comportamento a fim de conquistar o avanço evolutivo.(https://conteudoespirita.com/atendimento-fraterno-espirita/) É de suma importância você poder contar com pessoas de confiança com quem possa dividir os seus sentimentos e dores. Procure profissionais responsáveis na área da saúde mental como psicólogos e psiquiatras. O acompanhamento e o diagnóstico desses profissionais ajudará a buscarem juntos a melhor maneira e o melhor tratamento para minimizar os efeitos que a Depressão e a Ansiedade podem causar em nossas vidas. (https://conteudoespirita.com/atendimento-fraterno-espirita/) É importante que todos compreendam que nunca estarão sozinhos. Amigos, familiares, profissionais da área da  saúde mental,  os  espíritos  protetores que nos acompanham, todos eles estão ao nosso lado mostrando que não estamos sós e que Deus estará sempre conosco enviando todos os espíritos amigos, encarnados e desencarnados, para ajudar a passarmos por tempos difíceis.  E passaremos…  Precisa de um apoio emocional? Ligue para o CVV – 188 e fale com os voluntários do Centro de Valorização da Vida.
Depressão, Ansiedade, Pânico... Como vencer? content media
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Fraternidade Luz e Fé
06 de jan. de 2023
In Fórum Espírita
O evangelista, Mateus, o único que relata a visita dos Magos a Jesus, e, no seu relato, ele não diz quantos eram os Reis Magos, nem mesmo o nome deles. na Igreja de São Pedro e São Marcelino, datada do século III de nossa Era, os magos são apenas dois. Nas Catacumbas de Domitila (século IV) o seu número dobra. Nas representações sírio armênias os magos são 12. Foi o erudito teólogo Orígenes (185-254) que, se baseando no fato de que os presentes foram três: (ouro incenso e mirra) fixou o número dos magos em três. Por seres três, tornaram-se representantes das três raças pós diluvianas oriundas do filhos de Noé: Sem (semitas), Cam (camitas) e Jafé (jafetistas). O primeiro escritor a chamá-los de reis foi Cesário de Arles (470-543 DC) e esta denominação, muito provavelmente, se deveu a um texto dos Salmos que diz: Os reis de Sabá e Seba vão lhe pagar tributo; todos os reis se prostrarão diante dele; as nações todas os servirão (S. L XX II: 11). Como se trata de um salmo messiânico, a visita dos magos, transformados em reis, seria a sua comprovação. Foi apenas á partir do século VIII de nossa era que eles parecem pintados como reis. Quem nomeou os magos foi o reverendo Beda que viveu no século VIII depois de Cristo. Os nomes são: Baltazar, Gaspar e Melquior. Estes nomes se encontram relacionados com as raças e os presentes do seguinte modo: Melquior representa a raça branca européia, trouxe ouro e simboliza a raça jafetista; Gaspar simboliza a Ásia, trouxe o incenso e representa a raça semítica e Baltazar que presenteou Jesus com a mirra, representa a raça negra. Quando chegaram a Jerusalém, os Magos, primeiramente, visitaram Herodes, o Rei da Judeia, e, para saber quem era o Rei que tinha nascido, pois tinham visto aparecer a sua estrela. Herodes, rei tirano, sanguinário, odiado por seus súditos, que só estava no trono por uma vasta trama de alianças com os romanos, já havia praticado atos de extrema violência por muito menos. Ele se desespera ao saber que tinha um “rival” poderoso, predito pelas profecias. Em contato com os Magos, ao ouvir notícia do nascimento de uma criança que seria coroada Rei dos judeus, Herodes sobressaltou-se. Seu poder estava ameaçado! Sabendo agora a direção a seguir, os Magos tiveram uma maravilhosa surpresa ao saírem de Jerusalém. À noite, brilhava diante deles, novamente a estrela, cujo brilho mostrava-lhes o caminho seguro a trilhar. A certo ponto da caminhada, a estrela se detém, e eles entendem que era ali que estava o Rei, a quem de tão longínquo país tinham vindo adorar. Felizes, adoraram a Jesus. Os Magos reconheceram a sublime origem e a divindade de Jesus. Nem sua pobreza, nem a simplicidade do lugar foram capazes de esfriar a fé dos Magos. O costume oriental os impedia de que se aproximasse de uma grande personalidade, sem nada para oferecer. Por isso os Magos oferecem a Jesus, presentes como uma forma de homenagem em sua plenitude de fé. Após render as homenagens ao menino Jesus, ali os Magos repousaram. Avisados por um anjo para não passarem pelo palácio de Herodes, os Magos partiram para as suas terras, cada um por um caminho, não passando por Jerusalém. Nesta mesma noite, por sua vez, José sonhou com um anjo que lhe recomendou fugir para o Egito, porquanto Herodes pretendia matar o menino. Partiu, de imediato, com Maria e Jesus. Não tendo notícias dos Magos e pressentindo que fora enganado, Herodes ficou furioso e mandou que seus soldados matassem, em Belém e cercanias, todos os meninos com a idade de até dois anos. Segundo estimativas, considerando-se a população da época, perto de 25 a 30 crianças foram barbaramente mortas para que o enviado celeste não sobrevivesse. A salvo com Maria e Jesus no Egito, José lá permaneceu até a morte de Herodes (4d.C.), quando outro anjo lhe recomendou, em sonho, que retornasse à Palestina. Obediente à orientação angélica, o carpinteiro regressou a Nazaré, onde Jesus viveria até o início de seu apostolado. Daí o chamarem “o nazareno”. A visita dos Magos evidencia que o nascimento de Jesus repercutiu além da Palestina, sob o ponto de vista espiritual. Dentre as inúmeras denominações que receberam os médiuns, em todos os tempos, Mago é uma delas. Especula-se a respeito da estrela. Seria um cometa? Ou a conjunção de dois ou três planetas? Na Gênese, uma das obras codificadas por Allan Kardec, este afirma que aquela luz não podia ser uma estrela. É que na época, com poucos recursos astronômicos, eles acreditavam que pontos luminosos fossem estrelas. Acrescenta: “Entretanto, por não ter como causa a que lhe atribuíram, não deixa de ser possível o fato da aparição de uma luz com o aspecto de uma estrela.” E, elucida que, um Espírito pode aparecer sob a forma luminosa, ou transformar uma parte do seu fluido perispirítico em foco luminoso. Nenhuma hipótese astronômica ajusta-se perfeitamente à estrela que guiava os Magos. Pode ter sido um fenômeno mediúnico. Médiuns videntes, só os Magos enxergavam a estrela que apontava para o oriente. Outro fenômeno, envolvendo esta passagem evangélica, são os sonhos. Assim, os Magos foram avisados em sonho para evitar o retorno por Jerusalém, poderiam receber informações sobre a localização do menino sem o aparato da estrela. José foi encaminhado ao Egito, e, depois foi recomendado que retornasse à Galileia por meio de sonhos. O Espiritismo nos dá a explicação, muito simples: Enquanto o corpo dorme nosso Espírito transita pelo continente espiritual. Os sonhos são o resultado da liberdade do Espírito, durante o sono. Podendo ser composto de desejos, visões e sentimentos que se formam de maneira independente dos objetos exteriores, e até mesmo do que vivenciamos no nosso dia a dia. Lucidez espiritual durante o sonho é proporcional ao nosso estado evolutivo. A visita dos Magos e suas dádivas originaram as tradições de presentes no Natal. Nos dias de hoje, também podemos presentear a Jesus não só em uma data específica, mas em todos dos dias, com os “nossos tesouros”, esforçando-nos para vencer as barreiras da imperfeição e buscar a luz do amor. Os Magos guiados pela luz da estrela buscavam um caminho para um novo tempo, uma nova era de esperança e fé. Nós somos convidados, todos os dias, a seguir este caminho, contemplando a luz do amor que Jesus nos ensinou. Mas ainda parece que o amor verdadeiro está bem distante de nós, e, que não temos os olhos de ver. Fonte: https://www.feesp.com.br/2016/12/23/a-mensagem-dos-tres-reis-magos/ e https://www.correioespirita.org.br/categorias/filosofia-e-espiritismo-correio-espirita/552-os-tr%C3%AAs-reis-magos
Os três Reis Magos e sua Mensagem content media
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Fraternidade Luz e Fé
02 de ago. de 2022
In Fórum Espírita
Fonte: A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo
A DEPRESÃO E O MAGNETISMO content media
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Fraternidade Luz e Fé
16 de jun. de 2022
In Fórum Espírita
Neste No dia 16 de junho é feriado nacional de Corpus Christi. O nome que vem do latim significa Corpo de Cristo é celebrado anualmente, na quinta-feira logo depois do domingo de Pentecostes. Segundo a religião Católica, a celebração teve origem na Bélgica, quando uma jovem de 14 anos, por volta do ano 1206, chamada Juliana Cornellon teve a visão da Virgem Maria que a pediu para realizar uma grande festa para honra da presença do corpo místico de Jesus na Santíssima Eucaristia. Na ocasião, o então bispo Urbano IV, consagrou o evento com as finalidades: •Honrar Jesus Cristo; •Pedir perdão; •Protestar contra os hereges que negavam Deus. Onde começou a procissão de Corpus Christi com as ruas enfeitadas? Os protestantes da Reforma de Lutero, negavam a presença real de Cristo na Eucaristia. Por isso, o catolicismo fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a procissão eucarística nas ruas das cidades, como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia. Por isso, vemos os católicos enfeitarem as ruas nesta data. No Brasil, a celebração de Corpus Christi tinha uma conotação político-religiosa, vinda com os colonizadores portugueses e espanhóis, numa procissão realizada no Rio de Janeiro em junho de 1808, com participação de D. João VI. Em 1961, houve a oficialização da festa com uma procissão em Brasília, num percurso entre as Igrejas de Santo Antônio e a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição dos tapetes que enfeitam as ruas surgiu na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. No início, enfeitar as ruas fazia parte de uma “competição” entre protestantes e cristãos, quando estes primeiros negavam a real presença de Cristo na Eucaristia. Os cristãos buscaram fortalecer a celebração com a manifestação pública das procissões e enfeites nas ruas. A passagem bíblica sobre o “Pão e o Vinho” oferecido por Jesus na última refeição tornaram-se símbolos da fé cristã encontrada em (Jô 6,51, Lucas 22:19-20, e também Mateus 26;26-29, Marcos 14:22-25, I Coríntios 11:23-26), a frase “E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós, fazei isto em memória de mim… Este é o cálice do meu sangue derramado em favor de vós…” Os símbolos são: a Cruz – lugar do corpo de Jesus; o Pão – o corpo de Jesus e o Vinho – sangue de Jesus. Para o espiritismo que não crê na ressurreição, mas sim na reencarnação em um novo corpo para um novo aprendizado do espírito, a representação desta data, pode ser associada além de seu sentido apenas religioso. Este fenômeno representa a confirmação da sobrevivência do espírito além da matéria, transcendendo as barreiras físicas. Este episódio marcante da materialização de Jesus aos discípulos revela ainda a possibilidade de comunicação entre encarnados e desencarnados, que segundo os ensinamentos da doutrina Espírita é perfeitamente possível, uma prova de que a vida continua além do túmulo. Jesus pediu para que os apóstolos (do cristianismo), em qualquer época, de qualquer religião, compartilhassem uns com os outros o pão de sua doutrina que é o pão espiritual: O AMOR, ou melhor, o pão de cada dia, seja ele o pão de trigo, o pão do espírito, o pão da dor ou da alegria. Enfim, que doassem e se doassem, com sacrifício, derramando sangue, se preciso fosse, assim como Ele fez por nós. Ele fez este pedido porque sabia que sua doutrina (o cristianismo) não seria de fácil aceitação, por isso concluiu nesta mesma ceia: "se me perseguiram, também perseguirão a vós outros." Tanto que seus apóstolos foram perseguidos e mortos barbaramente. Exemplo: Pedro foi crucificado de cabeça para baixo; os cristãos novos morreram nas arenas comidos por leões. E Jesus conclui pedindo que fizessem isto em memória Dele, ou seja, para que Seus ensinamentos não ficassem esquecidos. O que podemos fazer para que os ensinamentos cristãos não fiquem esquecidos? Ressuscitando Jesus em nossas atitudes e palavras e não apenas reproduzindo Seus gestos e palavras. Afinal, foi Ele que nos ensinou que: "A fé sem obras (úteis) é morta." Fonte: https://casaespiritaeuripedesbarsanulfo.wordpress.com/2011/06/23/saiba-qual-a-visao-espirita-sobre-%E2%80%9Ccorpus-christi%E2%80%9D/ ; http://grupoallankardec.blogspot.com/2012/06/corpus-chisti-na-visao-espirita.html; https://blog.mundomaior.com.br/25/05/2015/o-significado-de-corpus-christi-para-o-espiritismo/.
Corpus Christi segundo o Espiritismo content media
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Fraternidade Luz e Fé
03 de jun. de 2022
In Fórum Espírita
Realmente, não te será possível deter as vítimas da precipitação. Aqui, é alguém que clama intempestivamente por dias melhores, sem despender qualquer esforço para alicerçá-los. Ali, é o amigo que desiste da tolerância e se desequilibra no espinheiral da irritação. Mais adiante, é o doente exigindo a própria cura em poucas horas, depois de organizar campo adequado para a longa enfermidade que o aflige. Com todos esses casos rentearás, inclusive talvez, através de familiares queridos que se mostrem incursos nesses quadros de intemperança mental, a se expressarem por estranhas perturbações. Lembrar-te-ás, porém, de que a ansiedade negativa, só por si, nunca serviu a ninguém. A aflição inútil quase sempre apenas mentaliza alucinações suscetíveis de piorar quaisquer problemas, já de si mesmos graves e complicados. Observa os padrões da Natureza. A árvore não frutesce sem habilitar-se no tempo para isso. E uma criança, por mais prodígios de inteligência dos quais dê testemunho, somente abraçará determinadas responsabilidades quando o tempo lhe acrescente madureza ao raciocínio. Nas provas com que te defrontes, conserva a serenidade da paciência para que te sobreponhas aos impactos inevitáveis do sofrimento que, na Terra, comparece no caminho de todos. Age e constrói, abençoa e auxilia sempre para o bem, mas não te esqueças de que se não consegues estabelecer a harmonia e a segurança no íntimo dos outros, podes claramente guardar a calma e a fé no próprio coração. Por isso lembre-se nos momentos de aflição tenha Doçura, muita Calma e faça Oração para você e também para o seu próximo. Fonte: Amigo - Calma e fé - Emmanuel - Bíblia do Caminho
DCO - Doçura, Calma e Oração content media
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Fraternidade Luz e Fé
11 de abr. de 2022
In Fórum Espírita
Qual o vínculo entre Jesus e a Doutrina Espírita? Conforme observa Kardec, a moral proposta pelo Espiritismo é a mesma moral apresentada por Jesus. Assim, a doutrina espírita pode ser considerada uma doutrina cristã, no sentido de que os princípios fundamentais do Espiritismo e as suas consequências morais expressam o pensamento de Jesus. Para não deixar dúvidas sobre as relações entre o Espiritismo e o pensamento cristão, afirma Kardec: “41. O Espiritismo, longe de negar ou destruir o Evangelho, vem, ao contrário, confirmar, explicar e desenvolver, pelas novas leis da Natureza, que revela, tudo quanto o Cristo disse e fez; elucida os pontos obscuros do ensino cristão, de tal sorte que aqueles para quem eram ininteligíveis certas partes do Evangelho, ou pareciam inadmissíveis, as compreendem e admitem, sem dificuldade, com o auxílio desta doutrina; vêem melhor o seu alcance e podem distinguir entre a realidade e a alegoria; o Cristo lhes parece maior: já não é simplesmente um filósofo, é um Messias divino.” (A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo, capítulo I, Caráter da Revelação Espirita.) Conforme o final do texto acima, Kardec sugere que Jesus se relaciona de forma muito especial com o Espiritismo. Podemos, de forma resumida, descrever o que representa Jesus para Kardec e para o Espiritismo: 1) Jesus é um Espírito puro ou perfeito: “Como homem, tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível.” (A Gênese- Cap. XV- Os milagres do Evangelho – Superioridade da natureza de Jesus) 2) Jesus é o mais perfeito modelo: “Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque o espírito divino o animava, e porque foi o ser mais puro de quantos têm aparecido na Terra.” (O Livro dos Espíritos, item 625) 3) Jesus é o Espírito de Verdade, o Espírito responsável pelo Espiritismo: “Um novo livro acaba de aparecer. É uma luz mais brilhante que vem clarear a vossa marcha. Há dezoito séculos vim, por ordem de meu Pai, trazer a palavra de Deus aos homens de vontade… “Há várias moradas na casa de meu Pai, disse-lhes eu há dezoito séculos. Estas palavras, o Espiritismo veio fazê-las compreendidas…” (Espírito de Verdade) (Revista Espírita 1864 – Dezembro – Comunicação espírita – A propósito da obra Imitação do Evangelho segundo o Espiritismo) 4) Jesus, Espírito de Verdade, é o guia espiritual de Allan Kardec: “Não é um fato característico a inauguração de uma sociedade espírita que, como a vossa, se inicia pela reunião espontânea de cerca de 300 pessoas, atraídas, não por vã curiosidade, mas pela convicção e pelo único desejo de se agrupar num feixe único? Sim, senhores, o fato não só é característico, mas providencial. Eis, acerca deste assunto, o que ainda ontem, antes da sessão, dizia meu guia espiritual, o Espírito de Verdade:” (Revista Espírita 1861 – Novembro – Banquete oferecido a Allan Kardec – Discurso e brinde do Sr. Allan Kardec) 5) Jesus, Espírito de Verdade, é o dirigente do planeta Terra: “Essas obsessões frequentes terão, também, um lado muito bom, pelo fato de que estando penetrado pela prece e pela força moral, pode-se fazê-las cessar e pode-se adquirir o direito de expulsar os maus Espíritos e, pelo melhoramento de sua conduta, cada um procurará adquirir esse direito, que o Espírito de Verdade, que dirige este globo, conferirá quando for merecido.” HAHNEMANN – Médium: Sr. Albert (Revista Espírita 1864 – Janeiro – Um caso de possessão – Senhorita Júlia.) 6) Jesus, Espírito de Verdade, é o mestre de todo nós: “Eu tive que vos fazer ouvir uma voz tanto mais severa quanto mais espera de vós o Espírito de Verdade, mestre de todos nós.” Erasto (Revista Espírita 1861 – Novembro – Reunião geral dos Espíritas bordeleses – Primeira Esístola de Erasto.) 7) Jesus, Espírito de Verdade, é o Consolador prometido: “42. …reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito de Verdade que preside ao grande movimento da regeneração, a promessa da sua vinda se acha por essa forma cumprida, porque, de fato, é ele o verdadeiro Consolador”. (A Gênese – Capítulo I – Caráter da revelação espírita) Assim, fica muito claro, segundo o Espiritismo, a importância de Jesus na vida de todos nós. Saibamos orar a Deus para agradecê-Lo pela assistência permanente de Jesus para todo o nosso planeta Terra. Fonte: https://kardec.blog.br/espiritismo-jesus/ Publicação original de Jornal Norte Espírita | União Regional Espírita Metropolitana Norte (URE Norte) Edição N. º 01 – Julho – 2015.
Jesus e a Doutrina Espírita content media
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Fraternidade Luz e Fé
03 de jan. de 2022
In Fórum Espírita
A paciência é um hábito que precisamos criar e cultivar. Para comer doces morangos é preciso semear, cultivar, ver as flores e então colher os morangos! Cora Coralina diz num belo poema: "Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça. Faz da tua vida mesquinha um poema. E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir." Em nossa passagem pela Terra , encontramos muitas situações em que, contra a nossa vontade, nossos planos desmoronam, nossos sonhos chegam ao fim. (1) Somos impacientes, e a impaciência é um hábito também arraigado em nossa estrutura espiritual ao longo de nossas multifárias existências, gerando efeitos fisiológicos desagradáveis, como o estresse e a raiva. Pessoas iradas são mais propensas a ter câncer, a sofrer problemas cardíacos, dificuldades intestinais e estomacais. Emoções mais agressivas, como a impaciência e a fúria, afetam uma seção do cérebro, pondo em funcionamento o sistema medular suprarrenal. A parte interior (medula) das cápsulas suprarrenais libera substâncias químicas conhecidas pelo nome geral de catecolaminas, sendo uma delas a adrenalina. Esta acelera o ritmo cardíaco, eleva a pressão arterial e faz subir o nível dos ácidos graxos no sangue. Essa ativação prolongada ou repetida pode provocar enxaqueca, hipertensão e mesmo distúrbios das coronárias e derrame. Jesus afirmou: “Pela vossa paciência possuireis as vossas almas”. (2) Escreveu o insigne mestre Allan Kardec em seus comentários: Educação moral é a arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos. (3) Precisamos treinar a paciência racional e operosa, não a paciência aparente na calma dos gestos ou na ação preguiçosa, pois a preguiça é a mãe de todos os vícios. Treiná-la como se treina qualquer atividade física ou psíquica para a possuirmos, pois a repetição faz o hábito. Treinar a paciência é adquirir paz, porque a paciência é a ciência da paz. Quantas vezes por dia nós suportamos as pequeninas contrariedades com paciência? Quantas vezes nós recebemos um companheiro de trabalho, tachado de chato, com ternura, perdoando-lhe de antemão qualquer olhar de desaprovação, de cólera, que ele nos enderece? Quantas vezes conseguimos olhar para as pessoas com amor, sem aquele olhar de crítica? Quando mudamos o hábito, reprogramamos nosso cérebro criando novas sinapses, novas conexões de neurônios. Hoje a neurolinguística, a psicologia positiva e a neurociência estudam formas de adquirir e mudar os hábitos que nos influenciam ao ponto de comandar nossas vidas. Escreve com propriedade em O Evangelho Segundo o Espiritismo, um Espírito amigo, que não se identificou, na época, entretanto, hoje, conhecemos sua identidade: é a Veneranda Joanna de Ângelis. Ela possui duas páginas em O Evangelho Segundo o Espiritismo: A paciência, no capítulo IX, item 7; e: Dar-se-á àquele que tem, no capítulo XVIII, item 13. Na página intitulada: A paciência, ela escreve: “Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei da caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência”. “A vida é difícil, bem o sei, compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e nas compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte”. (4) Devemos nos esforçar para sermos pacientes e suportarmos os defeitos dos que nos cercam, porque nós também temos muitos defeitos e eles precisam ser suportados pelos outros. Se ainda não somos como gostaríamos de ser, pacientes e tolerantes, por que exigir que as pessoas se comportem diferentes de nós? Temos obstáculos, problemas, enfermidades? Iremos vencê-los se utilizarmos a paciência, a fim de não descambarmos em sofrimentos maiores. Remova as sua pedras! Resolva seus problemas! Se não puder removê-las, contorne-as. Isso o fará feliz! Mas se você ficar apenas olhando para as pedras e reclamando irá se tornar infeliz. No lugar das pedras plante morangos ou roseiras... E faça doces... para despertar em nós a capacidade de transformação! (1) Muita paz e sejamos mais pacientes e doces! Notas bibliográficas: 1 - Feliz - José Carlos de Lucca 2 – Bíblia Sagrada – Lucas, cap. 21, vers. 19 – Padre Antônio Pereira de Figueiredo 3 – O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – Parte 3ª, capítulo III, comentando a questão 685 – Feb. 4 – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – cap. IX, item 7 – “Um Espírito amigo” – Feb
Tenhamos paciência! content media
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Fraternidade Luz e Fé
16 de dez. de 2021
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Sempre me fiz essa pergunta… Onde será que Jesus nasceu? Finalmente, consegui obter uma resposta: Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara. Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor. Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, ele nos responderá: Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida. Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: Senhor, o que queres que eu faça?! Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: Negue! Negue! E o soldado com a tocha acesa dizendo: Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer? Foi nesse instante, que sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo. Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá: Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus, Só então compreendi o sentido de suas palavras: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá: Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas. Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: – Senhor, dá-me desta água. Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência! Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus. Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus? Ele nos responderá: Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: – Lázaro! Levanta. Neste momento compreendi finalmente quem ele era… A Ressurreição e a Vida! Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos. Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus e ele nos responderá: Jesus nasceu no dia em que desci as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproximou dizendo: Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome de Maria, porque renovei minha fé e a confiança em Deus. Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas. Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor. Agora pensemos um pouquinho: E para nós, quando Jesus nasceu? Pensemos mais um pouquinho: E se descobrirmos que ele não nasceu? Então, procuremos urgentemente fazer com que ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz. Que Jesus nasça em nossos corações e que seja sempre Natal em nossas vidas, para que nunca nos falte a Esperança e a Alegria Cristã. FELIZ NATAL!!! (Francisco Cândido Xavier) Fonte: https://lightandpeace.org/news/mensagem-de-chico-xavier-sobre-nascimento-de-jesus
Onde Jesus nasceu? content media
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Fraternidade Luz e Fé
13 de dez. de 2021
In Fórum Espírita
Embora associemos o Natal ao nascimento de Jesus, a tradição da festividade remonta a milênios. As origens do natal vêm desde dois mil anos antes de Cristo. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para o outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmicos, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha. A mesopotâmia inspirou a cultura de muitos povos, como a dos gregos, que assimilaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, por intermédio da Grécia, costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia, pois era em homenagem a Saturno. A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar seu crescimento e espalhar vida por toda a Terra. Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava. Eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos, e árvores verdes – ornamentados por muitas velas – enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros. Depois de Cristo Nos primeiros anos do Cristianismo, a Páscoa era o feriado principal. O nascimento de Jesus não era celebrado. No século IV, a Igreja decidiu instituir o nascimento de Jesus com um feriado. Mas havia um problema: a Bíblia não menciona a data de seu nascimento. Então, apesar de algumas evidências sugerirem que o nascimento de Jesus ocorreu na primavera, o Papa Júlio I escolheu 25 de dezembro. Alguns estudiosos acreditam que esta data foi adotada num esforço de absorver as tradições pagãs da Saturnalia. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal, como conhecemos hoje, foi celebrado no ano 336 d.C. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados. Hoje, as Igrejas Ortodoxas grega e russa, celebram o Natal no dia 6 de janeiro, também referido como o “Dia dos Três Reis”, que seria o dia em que os três magos teriam encontrado Jesus na manjedoura. Data Provável do Natal Lemos no Evangelho de Lucas: “E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino governador da Síria.” César Augusto reinou de 30 a.C a 14 d.C. Mas o censo ocorreu em 6 d.C., o que permite ver que a determinação da data está historicamente imprecisa. Há, no entanto, uma tradução proposta, segundo a Bíblia de Jerusalém: “Esse recenseamento foi anterior àquele realizado quando Quirino era governador da Síria.” Jesus nasceu antes da morte de Herodes, morte esta que aconteceu em 4 a.C., provavelmente entre 8 e 6 a.C. A chamada Era Cristã foi estabelecida por Dionísio, o pequeno, apenas no século 6 e é fruto de um erro de cálculo. Quando Jesus iniciou o seu ministério ele tinha provavelmente 33 anos, ou até 36. E Dionísio, o pequeno, considerou como se ele tivesse 30 anos, embora Lucas (3:23) fale em “mais ou menos 30 anos”. Neste ponto a revelação espírita pode, como em tantos outros, contribuir com os historiadores. Humberto de Campos, em mensagem psicografia por Chico Xavier e publicada em Crônicas de Além-túmulo, aponta o ano 749 da era romana como sendo o ano do nascimento de Jesus, o que corresponderia ao ano 5 a.C. Do mesmo modo, Emmanuel informa-nos em Há 2000 Anos que o ano da crucificação de Jesus foi o 33 a.C. Sendo assim, portanto, Jesus iniciou o seu ministério com 35 anos e desencarnou com 38. Um Significado Espiritual Diz, então, a sequência do Evangelho de Lucas: “E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu da Galiléia também José, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi)” Belém situa-se a 6 quilômetros de Jerusalém e a 800 metros de altitude, nos montes da Judéia. Por isso a expressão “subiu da Galiléia à Judéia”. Buscando o sentido espiritual do Evangelho, podemos entender Nazaré como sendo nossas vivências na área da razão. É o racional que hoje, no dia a dia, fala mais alto em nossos procedimentos. Belém seria assim, a representação de nosso encaminhamento levando em conta o sentimento equilibrado, a intuição, ou o amadurecimento da própria razão pelo equilíbrio desta, através da vivência, com o emocional. O nascimento de Jesus em Belém significaria, assim, o início de uma nova era em que a justiça se converte em amor, e o racional é espiritualizado através de seu perfeito equilíbrio com o emocional. Historicamente, não há certeza sobre Jesus ter nascido em Belém ou Nazaré. O que realmente importa, porém, é apropriarmos de seu sentido reeducativo, é saber que, para que o Cristo nasça em nossa intimidade é necessário agir equilibrando sentimento e razão, intelecto e moral, conhecimento e aplicação. Pois, se no plano horizontal necessitamos da ciência em nossas movimentações cotidianas, para verticalizarmos nossas conquistas não podemos prescindir de uma moral elevada consoante os ensinamentos contidos no Evangelho. Para que o Cristo nascesse, Maria e José tiveram que subir da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi chamada Belém, significando assim a necessidade de subirmos espiritualmente para refletirmos o Cristo em toda sua grandeza. Prossegue a Narrativa O Evangelho de Lucas nos conta, então, que “a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos e deitou-se numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” Jesus vem à luz por meio de Maria. Assim narra o evangelista: “E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.” “Virgem” aqui se refere a núbil (mulher em idade para se casar), ou mulher jovem que, em hebraico é almah, Era um termo usado quando se referia a uma donzela ou jovem casada recentemente, não havendo nenhuma referência em particular à virgindade como entendemos hoje. Gabriel, então, disse: “E eis que em teu ventre conceberás, e dará à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.” Maria estava preparada, por isso pôde conceber Jesus em seu ventre, isto é, dentro de si. E nós, o que estamos cultivando, o que estamos construindo dentro de nós mesmos? Quando estaremos preparados para trazer à luz o Cristo imanente em nós? Aquele que, segundo o texto evangélico, “será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim.” No entanto, Maria indaga: “Como se fará isso, visto que não conheço varão?” E respondendo o anjo, disse-lhe: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.” A outra possível tradução para “Espírito Santo” é “sopro sagrado”, dando a entender a presença de Deus em nós quando a Ele estamos ajustados. Àquele tempo a presença de Deus (IHVH) era manifesta por uma nuvem, por isso o uso da expressão “cobrirá com sua sombra” Nasce a Virtude nos Corações A descida do “sopro sagrado” representa bem o momento de fecundação da virtude em nós. O valor vem do alto por meio da revelação superior, necessitando ser por nós absorvido e vivenciado para fixação, que se dá com o nascimento do novo ser em que nos transformamos a partir de então. Por isso, o Cristo é sempre fecundado pelo Espírito Santo. “Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” Perfeitamente justada aos Desígnios Superiores, Maria se entrega totalmente a eles. É aquele momento em que há perfeito entendimento do mecanismo da vida, quando o Espírito sabe que o mais importante é atender a Vontade do Pai e, então cumpre-a fielmente. É a liberdade-obediência. Encontramos assim em Maria as três qualidades básicas para que o Cristo possa nascer: confiança, consciência e obediência sintetizadas na fé. Mais Lições a Serem Aprendidas Jesus envolvido em panos nos ensina a lição de simplicidade: enquanto nos preocupamos tanto com os acessórios em nossa vida do dia-a-dia, os Espíritos superiores ocupam-se com o que verdadeiramente é importante para a vida imortal. A manjedoura é o tabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc. em estábulos. Segundo Emmanuel em A Caminho da Luz, “a manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes.” Por meio de Jesus colocado em um tabuleiro como alimento para animais, o Evangelho ensina-nos que, se quisermos deixar a condição de animalidade em favor de uma espiritualidade mais autêntica, é preciso que tenhamos o Cristo, ou a Boa Nova, por ele proposta, como alimento definitivo de nossas almas. Condição esta confirmada por ele mesmo quando mais adiante nos afirma: “Eu sou o pão da vida.” Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Outra lição encontrada é a da resignação, “por que não havia lugar para eles na estalagem“. É muito comum este fato, quando nos ajustamos aos desígnios superiores e agimos em favor do amor e da fraternidade, não há para nós lugar onde se instala o interesse imediatista do mundo material. A Visita dos Magos Narrada no Evangelho de Mateus, a visita dos magos e suas dádivas originaram as tradições de presentes no Natal. No entanto, dádivas seriam doações espontâneas de algo valioso, material ou não, a alguém; presente, oferta, mimo, brinde. Não é o que acontece atualmente no Natal. Os presentes nem sempre são espontâneos, mas fruto de interesses outros. O que não tem valor material não é bem aceito como presente, mostrando assim a faixa de interesses a que estamos ajustados. A expressão “seus tesouros” que se refere aos presentes ofertados, dá a entender que estes já lhes pertenciam, ou seja, que já tinham sido por eles conquistados. Então deveríamos dar valores que já são nossos, nossas conquistas individuais, de nós mesmos e espontaneamente. Os presentes também contêm significados. O ouro refere-se à autoridade sobre as coisas materiais; o incenso, à autoridade sobre as questões espirituais. A mirra é uma planta de cuja casca sai uma resina aromática. De aroma agradável e gosto amargo, na Antiguidade, segundo o Dicionário Houaiss, ela era usada como incenso e remédio. Pode revelar, desta forma, dois significados. Foi dado a Jesus o poder sobre as enfermidades: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si…“, diz Isaias, 53:4. E representa também a necessidade do testemunho (”gosto amargo”), testemunho este que dá o poder e autoridade sobre as enfermidades e sobre as questões materiais e espirituais. O Personagem Principal Se historicamente não podemos precisar com certeza onde e quando se deu a noite do nascimento de nosso Mestre Maior, é certo que ela aconteceu. Emmanuel assim a descreve em A Caminho da Luz: “Harmonias divinas cantavam um hino de sublimadas esperanças no coração dos homens e da Natureza. A manjedoura é o teatro de todas as glorificações da luz e da humildade, e, enquanto alvorecia uma nova era para o globo terrestre, nunca mais se esqueceria o Natal, a ‘noite silenciosa, noite santa‘”. Como já dissemos, o nascimento de Jesus representa o início de uma nova era em que a justiça se converte em amor, e a fraternidade pura, através de sua exemplificação, meta a ser alicerçada em nossos corações. Antes era o homem biológico, depois, o homem espiritual. Na festa que preparamos ao final de cada ano, Jesus deveria ser personagem principal. Assim também, como devemos nos preparar para ela, qual a melhor vestimenta a usar? Aqui deixamos duas passagens evangélicas para refletirmos sobre estes temas: uma de Mateus: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer, tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Que façamos em nome do Cristo um Natal diferente. Que saiamos de nós mesmos, de nossos caprichos e desejos pueris, buscando atender as necessidades de nossos semelhantes mais carentes. Reclamamos do “pouco” que temos, mas quão muito é esse pouco se comparado ao enorme percentual da humanidade que muito menos tem, chegando a faltar até o básico necessário? Lembremos destas palavras: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes…” Na outra passagem de Mateus, lemos: “E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo…” Para que possamos estar vestidos com a “túnica nupcial” é preciso estarmos ajustados ao fluxo da vida que é a Lei Superior, que é Amor. Os lírios “não trabalham e nem fiam”, mas cumprem a sua missão de enfeitar mesmo tendo nascido em condições adversas (brejo, lodo etc.). Ao dizer que nem mesmo o Rei Salomão em toda a sua exuberância se vestiu como qualquer deles, a beleza que Jesus observa é a que vem de dentro, aquela gerada pela consciência tranquila do dever cumprido e do ajuste aos Propósitos Superiores. Nada dá mais segurança e firmeza do que o Evangelho vivenciado. Assim, firmemo-nos em seus ensinamentos de moral superior e estaremos preparados para que o Cristo nasça em nós, e pelos frutos de nossas ações também possamos ser chamados de Filhos do Altíssimo ou Filho de Deus, por quem quer que seja. Nas orações do Natal Rememorando o Natal, lembremo-nos de que Jesus é o suprimento divino à necessidade humana. Para o sofrimento, é o consolo; Para a aflição, é a esperança; Para a tristeza, é o bom ânimo; Para o desespero, é a fé viva; Para o desequilíbrio, é o reajuste; Para o orgulho, é a humildade; Para a violência, é a tolerância; Para a vaidade, é a singeleza; Para a ofensa, é a compreensão; Para a discórdia, é a paz; Para o egoísmo, é a renúncia; Para a ambição, é o sacrifício; Para a ignorância, é o esclarecimento; Para a inconformação, é a serenidade; Para a dor, é a paciência; Para a angústia, é o bálsamo; Para a ilusão, é a verdade; Para a morte, é a ressurreição. Se nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é imprescindível recordar que o seu apostolado não veio para os sãos e, sim, para os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos... Buscando, pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória imperecível da Vida Eterna. Fonte: https://alternativaespirita.wordpress.com/2015/12/21/a-visao-espirita-do-natal/ Do livro Os Dois Maiores Amores, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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Fraternidade Luz e Fé
16 de nov. de 2021
In Fórum Espírita
Aurélio Agostinho nasceu em Tagasta (hoje Suk Ahras), na Argélia. Estudou retórica em Cartago e seguiu várias linhas filosóficas, como o maniqueísmo, corrente baseada no conflito entre o bem e o mal, e o ceticismo. Sob a influência do bispo de Milão, Santo Ambrósio, converteu-se ao cristianismo e foi batizado em 387. Foi nomeado bispo de Hippo (atual Annaba), na Argélia, onde morreu aos 75 anos. Santo Agostinho tinha particular interesse nos estudos sobre como conciliar fé e razão. Sendo a mente humana mutável e falível, como atingir, a partir dela, a Verdade eterna? Para Santo Agostinho, a filosofia antiga, apesar de pagã, seria uma preparação da alma, muito útil para a compreensão da verdade Entretanto, tal como o olho necessita da luz do sol para enxergar, o ser humano necessita da luz divina para chegar ao conhecimento completo, não sendo suficiente (apesar de importante) o uso da razão... “É preciso compreender para crer e crer para compreender”. Para ele a fé é a percepção de ter sido tocado de alguma forma por Deus. Essa percepção além de mudar a forma de pensar muda também a forma de viver. Mas a fé não se coloca no lugar da inteligência, a fé incentiva a inteligência, o pensamento é também condição para que exista a fé. O conhecimento também não elimina a fé, esta se torna mais forte através da inteligência. Revoluciona o Cristianismo buscando sua base, e escreve 232 livros compilados em diversas obras, entre as quais: ‘As Confissões’ que constituem uma autobiografia, na qual relata a sua vida antes de se tornar Cristão e sua conversão. Comentando sua própria obra, Santo Agostinho diz que a palavra confissões, mais que confessar pecados, significa adorar a Deus. Sua outra grande obra, A Cidade de Deus, descreve o mundo dividido entre o dos homens (mundo terreno) e o dos céus (mundo espiritual). Nessa obra, Santo Agostinho afirma que a cidade humana era essencialmente imperfeita, e aqueles que vivessem em conformidade com o preceito Cristão, após a morte, habitariam a cidade de Deus, onde tudo era justo. Carlos Magno (primeiro imperador Sacro do império Romano) foi responsável pela ponte cultural das obras de Santo Agostinho com a escolástica (método ocidental de pensamento crítico e de aprendizado com origem nas escolas monásticas cristãs, que concilia a fé cristã com um sistema de pensamento racional). Se não fosse essa ponte dificilmente haveria o avanço intelectual que resultou no Iluminismo e a França pôde, então, receber a Doutrina Espírita. Em muitos dos seus relatos, já existiam fundamentos da Doutrina Espírita: imortalidade da alma, existências de outros mundos, outros corpos, a necessidade do autoconhecimento, entre outros. Dizia que se Deus achasse conveniente os homens se comunicarem com os mortos, ele faria. Também na sua obra As Confissões, depois de ter perdido sua mãe afirmou que: “Eu estou persuadido de que minha mãe voltará a me visitar e me dar conselhos revelando-me o que nos espera na vida futura”. Ele já buscava, naquela época, exercitar as mais profundas meditações procurando conhecer a si mesmo. Já no plano espiritual, participa da construção do Espiritismo desde os prolegômenos de O Livro dos Espíritos, junto com São João Evangelista, São Vicente de Paulo, São Luís, o Espírito de Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, entre outros. Há colocações, pensamentos e orientações de Santo Agostinho em todo o Pentateuco Espírita bem como em na Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos. Citamos, abaixo, vários temas de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo que tiveram sua participação: O Livro dos Espíritos: Prolegômenos; Anjos Guardiões, espíritos protetores, familiares ou simpáticos; Conhecimento de si mesmo; Conclusão. O Evangelho Segundo o Espiritismo: Mundos Regenerados; Progressão dos mundos; O mal e o remédio; O Duelo; A ingratidão dos filhos e os laços de família; Alegria da Prece. Não poderíamos finalizar esse singelo relato sobre a grandiosa vida de Agostinho de Hipona, sem citar a sua resposta a Allan Kardec, numerada como 919 do Livro dos Espíritos: 919 - Qual é o meio prático e mais eficaz para melhorar nesta vida, e resistir aos arrastamentos do mal? R: - Um sábio da antiguidade nos disse: Conhece-te a ti mesmo. - Compreendemos toda a sabedoria dessa máxima, porém, a dificuldade está precisamente em se conhecer a si mesmo; qual é o meio de o conseguir? - Fazei o que eu fazia da minha vida sobre a Terra: ao fim da jornada, eu interrogava minha consciência, passava em revista o que fizera, e me perguntava se não faltara algum dever, se ninguém tinha nada a se lamentar de mim. Aquele que cada noite lembrasse todas as ações da jornada e perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao anjo Guardião para esclarecer, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria. Questionai, portanto, e perguntai-vos o que fizestes e com o qual objetivo agistes em tal circunstância; se fizestes alguma coisa que censurais em outrem; se fizeste uma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai-vos ainda isto: se aprouvesse a Deus que me chamar neste momento, reentrando no mundo dos espíritos, onde nada é oculto, eu teria o que temer diante de alguém? Examinai o que podeis ter feito contra Deus, contra o vosso próximo, e enfim, contra vós mesmos. As respostas serão um repouso para vossa consciência ou a indicação de um mal que é preciso curar. O conhecimento de si mesmo, portanto, é a chave do progresso individual. Mas, direis, como se julgar? Não se tem a ilusão de amor-próprio que ameniza as faltas e as desculpas? O avarento se crê não haver senão a dignidade. Isso é verdade, mas tendes um meio de controle que não pode vos enganar. Quando tiverdes indecisos sobre o valor de uma das vossas ações, perguntai-vos como a qualificaríeis se fosse feito por outra pessoa; se a censurais em outrem, ela não poderia ser mais legítima em vós, porque Deus não tem duas medidas para a justiça. Procurai saber, também, o que pensam os outros a respeito, e não negligencieis a opinião dos vossos inimigos, porque estes não têm nenhum interesse em dissimular a verdade e, frequentemente, Deus os coloca ao vosso lado como um espelho para vos advertir com mais franqueza que o faria um amigo. Que aquele que tem vontade séria de se melhorar explore, pois, sua consciência, a fim de arrancar dela as más tendências, como arranca as más ervas do seu jardim; que faça o balanço da sua jornada moral, como o mercador faz suas perdas e lucros, e eu vos asseguro que a um lhe resultará mais que a outro. Se ele puder dizer que sua jornada foi boa, pode dormir em paz, e esperar sem receio o despertar de uma outra vida. Como tantos outros, Santo Agostinho vê com os olhos do espírito o que não via enquanto homem. Liberta, sua alma entrevê claridades novas, compreende o que antes não compreendia. Novas ideias lhe revelaram o sentido verdadeiro de algumas sentenças. Na Terra, apreciava as coisas de acordo com os conhecimentos que possuía; desde que, porém, uma nova luz lhe brilhou, pôde apreciá-las mais judiciosamente. Assim é que teve de abandonar a crença, que alimentara, nos Espíritos íncubos e súcubos e o anátema que lançara contra a teoria dos antípodas. Agora que o Cristianismo se lhe mostra em toda a pureza, pode ele, sobre alguns pontos, pensar de modo diverso do que pensava quando vivo, sem deixar de ser um apóstolo cristão. Pode, sem renegar a sua fé, constituir-se disseminador do Espiritismo, porque vê cumprir-se o que fora predito. Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/santo-agostinho/ https://casadocaminho-pae.org.br/temas-doutrinarios/santo-agostinho-e-a-doutrina-espirita Palestra no youtube: Santo Agostinho na Visão Espírita, por Fábio Dionísio - https://www.youtube.com/watch?v=RmjJqoT6aQw https: //ptm.wikipedia.org/wifi http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=42
Santo Agostinho - “É preciso compreender para crer e crer para compreender” content media
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Fraternidade Luz e Fé
02 de nov. de 2021
In Fórum Espírita
Finar é o mesmo que morrer, é o findar do processo biológico, o fim do corpo físico. Porém, importa esclarecer que deixar a dimensão da vida material não significa, para o Espírito liberto, o fim de seus sentimentos, dos seus ideais e das suas afeições. O Livro dos espíritos é o primeiro dos cinco livros doutrinários do espiritismo. Nele, Allan Kardec formula perguntas que são respondidas por espíritos de elevada condição moral, chamados de Espírito de Verdade. No capítulo 6, intitulado "Da vida Espírita" foram formuladas dez perguntas sobre a comemoração dos mortos e funerais (perguntas 320 a 329). Perguntados se os espíritos se preparam para a comemoração do dia dos mortos, respondem que estes se sensibilizam pela lembrança que aqueles que amaram na Terra têm deles, ligando-se pelo pensamento. E ainda, que não são raras as vezes que vêm ao túmulo para o encontro, sendo este um modo de retribuição do carinho oferecido. No entanto, uma prece vinda de qualquer lugar os alcança com muito mais força e efeito, ou seja, não há necessidade desse encontro no túmulo onde foram depositados tão somente os restos mortais materiais. A prece é a materialização positiva do pensamento na direção daquele por quem se ora. O terceiro livro, O Evangelho segundo o espiritismo, em seu capítulo 17, "Pedi e obtereis", trata da ação da prece e transmissão do pensamento. Nele, os espíritos asseveram que a prece é uma invocação através da qual os seres se colocam em comunicação mental. Assim como o ar é o veículo do som, o fluido universal é o veículo do pensamento e se estende ao infinito. Daí a facilidade de acesso aos desencarnados. Reafirmando o que já foi dito acima, não é costume da comunidade espírita a visita aos cemitérios com o objetivo de acessar seus mortos, pois sabem perfeitamente que pelo pensamento, pela prece sentida, podem fazê-lo. Os espíritas sabem que podem receber comunicações de seus entes queridos pela psicografia ou psicofonia, através de mediunidades sérias. Francisco Cândido Xavier foi o médium mais conhecido no labor de psicografar cartas dos espíritos para seus familiares na Terra, mas existem outros que continuam esse ministério. Além disso, veem com tranquilidade a possibilidade de se encontrarem com eles durante o sono físico, dependendo da disponibilidade do desencarnado, se os espíritos são acessados pelo pensamento. Considerando, porém, que existe um trânsito no espiritismo de pessoas de outras religiões – entre elas considerável número de católicos, que praticam a dupla pertença, ou egressos, que trazem consigo costumes herdados – ainda há entre estes o hábito de cultuar o dia de finados, dirigindo-se aos cemitérios. O espiritismo não condena e nem determina essa atitude. Cada um que faça aquilo que lhe faz se sentir bem, com a responsabilidade de quem conhece a lei de causa e efeito. Variadas análises podem ser feitas dos motivos que levam algumas pessoas a visitarem o túmulo de seus entes queridos. Às vezes é algo pessoal, uma saudade, a lembrança que o visitante sente de um tempo e da presença de alguém que lhe marcou a existência e que por motivo de força maior não tem como voltar. É muito mais para si mesmo do que para o outro que se foi. Outros seguem a tradição, o costume familiar, enfim, inumeráveis são as razões. Divaldo Franco comenta num artigo (no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 02-11-2017) que na verdade, no entanto, é que a morte jamais destrói a vida. O libertar do corpo é fenômeno biológico, porém, o ser tem existência imortal, permanecendo além da material com os valores armazenados ao largo das reencarnações mediantes as quais se depura e ascende a Deus. Ele comenta que são muito respeitáveis as celebrações afetivas em memória dos mortos. Nada obstante, se fossem transformadas as flores em pães e alimentos para os esfaimados da Terra, em carinhosa evocação dos seres queridos, os resultados seriam muito mais valiosos e benéficos para os doadores e os beneficiados. Poderemos movimentar as pessoas à prática da caridade junto às criaturas sofredoras do mundo físico, aproveitando-nos desse dia singular, auxiliando-as a terem diminuída a miséria em que estorcegam e as dores que as maceram. Ao invés de visitar-se os cemitérios onde os mesmos não se encontram, ir-se aos lares de idosos abandonados, de criancinhas desvalidas e de enfermos, levando-lhes bênçãos de amor com a presença e dádivas socorristas. Teríamos um dia dedicado a minorar a solidão e exaltação da vida imortal. O Espírito, ao despedir-se do corpo pela desencarnação, não se despede da vida. Ao contrário, a encontra em toda a sua plenitude, para habitar uma das “muitas moradas” da casa de nosso Pai. Imprecações e blasfêmias não calarão o amor daqueles que se ligaram pelos mais nobres sentimentos. Resta-nos trabalhar, como preceitua a Doutrina Espírita, a consciência coletiva da Humanidade, fazendo-a compreender que o “Espírito sopra aonde quer” e que a verdadeira manifestação de carinho deva dar-se na intimidade do coração, onde estejamos sempre que a saudade doer mais forte. Pela prece, que é o “celular” infalível que a bondade de Deus nos deu, estaremos sempre imantados uns com os outros. As vibrações sinceras do afeto alcançarão sempre os que atravessaram a aduana dimensional da morte, porque permanecem entre nós como a suavidade de um perfume e como os acordes de uma doce melodia. Sim, porque a morte não é a morte, mas a porta de entrada para a glória da vida. Fonte: http://www.mundoespirita.com.br/?materia=o-dia-de-finados https://domtotal.com/noticia/1401023/2019/11/o-dia-de-finados-sob-a-perspectiva-do-espiritismo/ https://www.mensagemespirita.com.br/divaldo-franco/ad/dia-de-finados-por-divaldo-franco
Finados segundo o espiritismo content media
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Fraternidade Luz e Fé
04 de out. de 2021
In Fórum Espírita
Em "O Livro dos Espíritos" encontramos a resposta a esta pergunta: a oração é um ato sentimental, é uma ligação sentimental com Deus. Podemos, então, compreender que orar não é recitar palavras, mas emitir (sentir) sentimentos. Quem ora prestando atenção apenas nas palavras não está com "atenção plena" aos seus sentimentos e por isto podemos afirmar que não sabe orar. A oração tem que vir de dentro de cada um. Ela é um sentimento que emana em direção a Deus. Ao Pai, não a outros espíritos. Sempre que nos elevamos em oração, dirigimo-nos a Deus, mesmo que nossos pensamentos estejam direcionados a outros espíritos. Isto ocorre porque só Ele sabe o que fazer com o que cada um sente durante a oração (dar a justa recompensa da oração). Desta forma, a primeira compreensão de hoje deve ser: a oração é ato sentimental. Mas para que orar? Em "O Livro dos Espíritos" também encontramos esta resposta: "A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele". Mas, o que é para o espírito "sentir"? Viver. A vida, ou seja, a animação, a intelectualização de um espírito é sentir sentimentos: sentir o amor com o sentido universal (a Deus e ao próximo) ou individualista (a si mesmo). A oração, portanto, é vida para o espírito, pois orando está vivendo a sua "existência espiritual": aproximando-se e pondo-se em comunicação com Deus. Se tudo isto é verdade, por que, então, as orações contêm palavras? Por que até Cristo ensinou um "Pai Nosso" através de palavras? Para que o ser humanizado saiba o que "sentir", que forma de "viver" espiritual aproxima o espírito mais de Deus. Desta forma, todo ser humano deve mais do que se preocupar com palavras ao orar, mas sua atenção plena deve estar voltada em colocar na prática aquilo que a oração "fala". Isso é orar. Orar não é rezar em um determinado momento pré-determinado (quando acorda ou quando dorme), não é dizer palavras bonitas em momentos específicos, mas é vivenciar no dia a dia os sentimentos que oração traz. Para isto é preciso que cada um transforme a oração no "caminho da vida", na sua "forma de viver". Será sob este aspecto que estudaremos a "Oração da Paz, atribuída ao São Francisco", ou seja, transformando as palavras em sentimentos que deverão ser aplicados na vivência diária. "Senhor, fazei-me um instrumento da vossa paz". Neste primeiro verso descobrimos um ponto fundamental para a vida: viver para ser instrumento de Deus. É isto que Francisco de Assis nos leva a compreender desde o início. Quando pede para ser instrumento da paz de Deus ("vossa") ele demonstra que não quer agir por individualismo, a partir de nenhuma vontade própria (ser instrumento da paz dele). Todo seu sentimento está voltado em servir ao Pai e por isto a única coisa que ele sente é o desejo de ser "instrumento" da paz de Deus. A partir deste aspecto, para que possamos colocar a "Oração de São Francisco" como um guia para a vida, devemos compreender que, na visão do santo, há a necessidade de que cada um retire da sua existência tudo aquilo que "acha", "sabe", "conhece" (individualismos) da vida. O sentimento que deve pautar a vida de cada ser humanizado é o desejo de ser simplesmente instrumento consciente de Deus. Falo em instrumento consciente, pois inconscientemente todos já somos. A Oração da Paz de Francisco de Assis no primeiro verso, portanto, não pede a Deus que seja feita a sua vontade, mas que o Pai o utilize para participar das "ações do mundo" servindo de instrumento consciente da Sua obra. Neste pedido se reconhece a ação do sentimento básico para esta vida: Fé. Pedir a Deus para ser conscientemente instrumento do Pai e entender o mundo como ação de Deus (emanação divina) é o exercício da Fé: confiança total e entrega absoluta a Deus. Exemplifiquemos: Francisco apesar de gostar dos bichos não acusava quem os maltratasse. Socorria os "feridos", ajudava-os, mas nunca criticava quem agia como instrumento de Deus promovendo ações que "ferissem" os animais. Se ele assim fizesse estaria vivendo a sua vontade de que os bichos não fossem machucados. Vivendo com estes sentimentos teria que criticar e atacar aqueles que agissem provocando danos aos animais. Esta forma de proceder demonstraria a não compreensão da "ação de Deus" (Causa Primária de todas as coisas): tudo emana de Deus. Ele não podia condenar os agentes do carma dos bichos, pois desde o início da sua oração declara: "Senhor, fazei de mim um instrumento de SUA paz". Se atacasse quem foi o agente carmático do ferimento nos animal, Francisco estaria exercitando a não entrega, ou seja, a não concordância com a emanação divina. No entanto, para isto não precisava abrir guerra (crítica, acusação) contra quem o machucou. Agia em socorro e defesa dos animais, mas não reconhecia na ação um "mal" nem outro causador a não ser o próprio Pai. Isso é fazer a paz de Deus: amparar, auxiliar, ajudar quem está vivendo a sua ação carmática, mas sem críticas a ninguém como instrumento causador de "maldade", ou seja, compreendendo que ações provêm de Deus e não do homem e, por isto, é justa e necessária. Esta também deve ser a forma como cada espírito ligado a um ser humano deve viver a sua encarnação. Se ele passa em uma esquina e lá se encontra "alguém" passando fome, deve ajudá-lo. Pode servi-lo dando um prato de comida, levando-o para casa, dando banho, auxiliando-o a conseguir um emprego, ou seja, fazendo tudo que estiver ao seu alcance, mas jamais destruindo a paz de Deus (o que está acontecendo), criticando a sociedade, o presidente da república ou qualquer outra pessoa de ser o "culpado da situação daquele ser humano". Isto é servir de instrumento a Deus para levar a paz. Levar a felicidade a quem "sofre" (passa por uma ação carmática que o desgosta) sem que para isto seja necessário guerrear contra os outros que levam, aparentemente, "vantagem" sobre a situação daquele que está "sofrendo". Nesta primeira frase da oração, portanto, entendemos que o sentimento básico para se ter todas as outras coisas é a Fé e que, a partir do momento que haja esta entrega com confiança a Deus, o ser humano simplesmente age para ajudar ao próximo sem colocar nenhum dos seus individualismos em ação. Sem colocar nenhum acento a mais no que Deus escreveu, sem colocar uma letra para dizer o que acha individualmente da situação. Agindo dessa forma o espírito ligado ao ser humano estará levando a paz de Deus àqueles que precisam da paz, ou seja, todos: tanto os que estão na situação chamada de "sofredora" quanto àqueles que a humanidade acusa como "causador da situação". Todos precisam da paz de Deus, ou seja, da compreensão da emanação divina. "Onde houver ódio que eu leve o amor". O que é ódio? É o individualismo insatisfeito. Quando o ser humanizado não consegue o que "quer", quando não gosta do que é "feito", cria, primeiramente, a mágoa e a frustração. Elas se transformarão em raiva que levará ao ódio. Se o ódio nasce da contrariedade, o amor, aquilo que Francisco pede para ser instrumento, então, é a "satisfação com as coisas da vida" ou a felicidade sob quaisquer circunstâncias. São Francisco, portanto, pede a Deus que, onde houver seres humanizados que tenham seus individualismos feridos (ódio) que ele leve o amor. Mas não um amor qualquer, mas aquele que reflita a vontade de Deus (amor universal). Este é o desejo expresso neste verso, esta é "forma de viver" que Francisco quer para ele: que na sua vivência dos acontecimentos seja instrumento para levar a quem tem o individualismo ferido o amor a Deus que leva o ser humano a viver em estado de graça (felicidade incondicional). Como levar a quem está passando por uma situação de "sofrimento" a felicidade? Ensinando-o a compreender a vida a partir da realidade espiritual, a compreender o universo, ou seja, a compreender o que chamamos de "lei do carma". O individualismo é o "querer para si", mas se um espírito ligado a um ser humano não precisa nem merece de um determinado acontecimento, Deus não lhe dará o fruto do seu desejo simplesmente porque ele "quer", para "satisfazê-lo". O Pai só dará a cada um aquilo que ele merecer. Portanto, para se receber algo do Pai é preciso que se faça por onde merecer: não basta apenas "querer". O que gera o merecimento para o espírito é, no momento onde é contrariado, amar a situação, ou seja, ser feliz incondicionalmente. Esta forma de proceder é ser um São Francisco, é agir como ele. Não é só passar a "mão na cabeça" de quem está "sofrendo" dizendo "coitadinho de você" ou simplesmente dar o prato de comida e virar as costas. É preciso, para se auxiliar o próximo, dar a vara e ensiná-lo a pescar e não apenas ficar alimentando-o com o peixe, que é um alimento fugaz e não nutre a alma. É amar e ensinar aos demais a amar incondicionalmente. Amar a vida do jeito que ela está e ensiná-los esta forma de viver. "Onde houver ofensa que eu leve o perdão". "Ofensa" é sentimento que denota um individualismo ferido. Um espírito só se sente ofendido quando o que "acha", "quer" ou "gosta", não acontece. Novamente a mesma situação humana do verso anterior: individualismo ferido. Desta vez, porém, para contrapor a este procedimento do espírito humanizado Francisco pede a Deus que ele seja instrumento do "perdão". Portanto, precisamos compreender o perdão para encontrar a forma de vida sugerida na oração. Para os seres humanizados perdoar é uma coisa muito fácil, mas até hoje não conheço ninguém que tenha perdoado de verdade, a não ser aqueles que alcançaram a evolução espiritual. Isto porque para os seres humanizados perdoar é deixar de dar o castigo a quem merecia recebê-lo. Alguém "pisa no seu pé", por exemplo, você sente dor, sofre, acha "errado" ter recebido o pisão, mas o perdoa, ou seja, não "pisa no pé" dele de volta. Pelo exemplo acima podemos, então, afirmar que se alguém fez alguma coisa "errada", você o perdoa dentro da visão humana, ou seja, não o castiga, mas continua afirmando que houve um erro, algo que não deveria acontecer ocorreu. Neste caso não houve perdão de verdade. Apesar de você aparentemente não haver castigado o "agente" da situação, ainda continua acontecendo um castigo, mesmo que não físico: a crítica, a acusação. Você não o perdoou de verdade porque vivenciou uma crítica, um apontar de erro, que também é um castigo. Perdão é mais do que não penalizar fisicamente. Perdão é o que o Cristo ensinou na cruz: "Pai, perdoa, eles não sabem o que fazem". Quando Cristo na máxima afirma "eles não sabem o que fazem" está dizendo exatamente isto: "Pai, eles estão agindo imaginando que estão 'certos', mas nós, eu e Você, sabemos que eles são apenas instrumentos da Vossa vontade". Portanto, perdoar não é só simplesmente deixar de castigar, mas nem ver "erro", ou melhor, perdoar é dar ao próximo o direito dele estar "certo" a partir do seu ponto de vista. Não encontrar nada "errado" no que as pessoas fazem, ou melhor, não julgar as pessoas pelo seu ponto de vista é perdoar. Para isto é preciso que o seu pensamento seja este: "ele praticou a ação achando que estava 'certo' e agiu em nome de Deus. Por isto, eu me eximo em dizer se ele está 'certo' ou errado'". Quem age faz o que tem que ser feito: não há nada a ser criticado. Quando a humanidade compreender isso, não precisará ficar ofendida e aí as críticas aos outros acabarão e o verdadeiro perdão surgirá. O perdão real surge da utilização da "igualdade", sentimento que forma o amor universal. Esta igualdade é que leva à liberdade de cada um. A ação do próximo como instrumento do carma do ser humanizado foi transmitido claramente através de "O Livro dos Espíritos" na pergunta 132: "Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta". Isto é levar o perdão onde houver ofensa. É chegar para aquele que está passando fome e dizer: "ninguém está agindo contra você. Não há motivos para acusar alguém da sua situação nem porque ficar ofendido. Quem está criando a situação que você está vivenciando é Deus. Não se ofenda, não se magoe, não se deixe levar pelo individualismo". Estamos falando de atitude moral, sentimental. "onde houver discórdia que eu leve a união". A discórdia existe quando duas ou mais pessoas estão "brigando", ou seja, onde há espíritos defendendo o seu individualismo para sobrepor a sua vontade a do outro. Para estes, que eu leve a união: é o pedido de São Francisco. A união, congraçamento, só acontecerá com o fim das vontades individuais. Jamais haverá união enquanto um espírito tiver vontade individual, pois não existem dois espíritos que querem a mesma coisa com a mesma intensidade. Para que se possa levar união, portanto, existe a necessidade de ensinar cada um a amar o que tem ao invés de querer possuir as coisas, ou seja, impor o seu individualismo ao do próximo. Este é o trabalho que Francisco de Assis pede a Deus que lhe faça instrumento: levar a cada um a compreensão de que ele já tem tudo o que precisa para ser feliz. Mas, mais do que isto, explicar a cada um que ele não consegue ser feliz não porque seja azarado ou porque ninguém gosta dele, mas porque está preso ao seu individualismo, ao seu ego, que só lhe deixa ser feliz quando suas verdades são contentadas. "onde houver dúvidas que eu leve a fé". Que dúvida pode haver na vida de um ser humano? Qual a dúvida que você pode ter? Só uma: saber o que está acontecendo na sua vida. Esta é a dúvida de todo espírito: Para que nasci? Por que estou vivo? O que está acontecendo, realmente, no sentido espiritual, neste momento? Francisco de Assis pede a Deus: onde houver dúvidas que eu leve a Fé. Só a Fé, confiança e entrega total a Deus pode esclarecer a Realidade do mundo, a Verdade. Sem Fé jamais haverá compreensão da Verdade, do que está acontecendo realmente. Tudo que acontece no Universo é Deus agindo, é emanação de Deus. Só isso é Verdade, é Realidade. Quer saber quem é você? Uma emanação de Deus. Quer saber para que está vivo? Para fazer provas e durante as suas provas ajudar o próximo, ou seja, servir como emanação de Deus. Quer saber o que está acontecendo agora? É Deus emanando amor por você e lhe fazendo vivenciar situações que são seus carmas, mas que também servem de instrumentos para o carma dos outros. Só isso. Mas, para se ver Deus em ação é preciso ter Fé: confiança e entrega. "onde houver erro que eu leve a verdade" O que é uma coisa "errada"? É aquilo que vai contra a "verdade", o que é "certo". Mas, se "errado" é tudo aquilo que vai contra a "verdade" quem pode dizer o que é "verdadeiro", ou seja, quem tem a Verdade do Universo? Quem pode saber o que é Verdadeiro, Verdade Absoluta? Só Deus. Somente a Inteligência Suprema do Universo tem a capacidade de analisar e compreender perfeitamente tudo que acontece e assim gerar uma Verdade sem retoques, Absoluta. O ser humano, como personagem criado pelo espírito para sua evolução, possui "inteligência", que é o próprio espírito que o anima. Esta "inteligência", no entanto, não é suprema, mas limitada de acordo com o seu grau de evolução. Ou seja, possui verdades que não são reais, mas que condizem o grau de evolução de cada um. É por isso que o ser humano não conhece a Verdade Absoluta, mas apenas a verdade relativa, ou seja, uma verdade baseada na sua limitada capacidade de compreender o universo. Se a "inteligência" do ser humano (espírito) não conhece a Verdade, como pode imaginar ter o poder de dizer o que é Real? Como pode afirmar que o que está imaginando das situações é Verdade? Somente quem conhece a Verdade pode saber a Realidade, ou seja, Deus. A nós espíritos, humanizados ou não, compete sair do "erro", ou seja, da ilusão da ação individual de cada um: achar que "eu ajo", que o "outro age", achar que as "coisas agem", achar que o outro pode fazer o que quiser. É desta ilusão de que todos agem por livre e espontânea vontade que surge o medo. A ilusão da ação individualizada e livre destrói a Fé. "onde houver desespero que eu leve a esperança". O que é um "desespero"? Quando o ser humano fica "desesperado"? Quando acontece uma situação que ofende o seu individualismo e ele não consegue alterá-la. Quando isto ocorre o ser humano entra no processo de sofrimento e depois, junto com a depressão, vem o desespero. Francisco de Assis propõe servir como instrumento de Deus àqueles que vivem desta maneira para levar a "esperança". Precisamos entender que "esperança" ele se propõe a levar, pois dependendo da forma como cada um encare os acontecimentos da vida, esta ação pode ter diferentes significados. "onde houver tristeza que eu leve a alegria". Agora Francisco de Assis quer combater a tristeza, o sofrimento, dos seres humanos, ou seja, mais uma vez estamos falando de um sentimento resultante do individualismo ferido (não gostar do que está acontecendo). Para isto pede para levar a felicidade ao próximo, que ele seja instrumento da felicidade do próximo. Ele não se propõe a levar o prazer (levar a razão), mas sim a grande alegria desta vida que é Deus, que é estar em Deus, que é estar com Deus. Esta é a felicidade que Francisco de Assis traz a todos e que é resultante da verdadeira liberdade: ser livre, completamente livre para ser feliz. Livre do seu "pior inimigo": você mesmo. Enquanto você não compreender que sofre porque é escravo de você mesmo, é escravo do seu ego, das suas verdades, do que você quer e não lutar para libertar-se de tudo isso, não será feliz. "onde houver trevas que eu leve a luz". A Luz é Deus, é o amor de Deus: isso todos os mestres ensinaram. Mas, e a treva, o que será? É o individualismo que obscurece a sua vida, o seu mundo. "Onde houver individualismo que eu leve o Senhor, meu Pai. Onde houver o individualismo que eu leve a Sua Verdade, onde houver o 'eu quero' que eu leve o Seu amor". Esta é a luz que o Francisco de Assis quer levar aos demais seres humanizados. O que mais atrapalha a sua espiritualidade é a sua religiosidade. Enquanto você estiver preso a uma religião estará preso a um só mestre e uma só verdade e não encontrará Deus que é a Causa Primária de todas as coisas, a Verdade Absoluta do Universo. A soma do Todo. Levar a luz não é ensinar a idolatrar Cristo nem ensinar o cristianismo, Kardec ou o espiritismo. Não é transmitir os ensinamentos do hinduismo nem louvar a Krishna ou os do budismo e Buda. Levar a Luz é falar de Deus, ensinar a amá-Lo acima de todas as coisas, inclusive dos mestres e das religiões. É apresentar aos seres humanizados o Senhor Onipotente, Onisciente e Onipresente do Universo. É levá-los a compreender a ação da Inteligência Suprema, do Amor Sublime e da Justiça Perfeita. Ensiná-los a vivenciar a Causa Primária de todas as coisas. "Oh mestre, faze com que eu procure mais consolar do que ser consolado". Até aqui, Francisco de Assis na sua oração estava pedindo para ser instrumento de Deus, ou seja, agir para o próximo auxiliando o Pai na Sua obra. A partir deste ponto, ele passa a falar do receber dos outros. Antes analisamos o que dar, agora vamos falar do que esperar receber pela doação amorosa. O que é ser consolado? Quando alguém se sente consolado? Quando alguém lhe compreende, dá carinho, dá atenção, ouve. A partir desta pequena análise podemos compreender o que Francisco de Assis pede a Deus: "Senhor, que no trabalho de instrumento da vossa paz eu dê carinho e ajude aos outros, mas faça isso sem esperar receber o que estou dando". O caminho da elevação espiritual não passa pelo prazer individualista, ou seja, pela necessidade de se receber alguma coisa em troca pelo serviço ao próximo. Aquele que busca a elevação espiritual está sempre disposto a dar, a servir e não a ser servido. Está sempre atento em auxiliar o próximo e nunca preocupado em esperar que os outros lhe auxilie. Francisco de Assis saiu pelo mundo "lambendo a ferida" dos outros e jamais buscando alguém que "lambesse" as suas. Procurando aqueles que estavam agonia, nas trevas e na discórdia para levá-los a Deus e nunca esperou receber em troca por isso "luz", união ou amor a si. O que poderíamos dizer dos seres humanizados? Que, no mínimo, são hipócritas. Mesmo os que seguem os preceitos de uma religião afirmam que o seu objetivo de vida é auxiliar o próximo, mas se aquele que foi auxiliado não lhe retribui, critica e acusa. Se o próximo não disser pelo menos um "muito obrigado" é condenado como um mal agradecido. Será que o objetivo deste ser humano era mesmo servir o próximo, ou sempre foi conquistar a fama, o reconhecimento? Na verdade, a prestação de serviço do ser humanizado sempre é baseada na busca individual, na esperança de ganhar alguma coisa em troca. O ser humanizado busca constantemente consolar para ser consolado, pois assim exige o seu individualismo. Aquele que busca consolar para receber alguma coisa em troca, mesmo que apenas o reconhecimento do que fez por parte do próximo ou da sociedade em geral, é individualista. Francisco de Assis nunca buscou consolo para si. "Que eu procure mais compreender do que ser compreendido" Sabia que a pessoa que "briga" e acusa os outros seres humanos não está brigando com o outro? Ela está brigando consigo mesmo, pois tinha uma verdade, uma paixão e um desejo que não aconteceu e a discordância entre o que possuía e o acontecimento a deixou revoltada, frustrada. É por causa destes sentimentos que ela briga consigo mesmo e com Deus e não porque o acontecimento ocorreu de determinada forma. Se a pessoa não tivesse estas verdades ou padrões do que deveria acontecer, o que está acontecendo não lhe causaria revolta. Sabe a pessoa que você acusa de estar ofendendo os outros? Ela não está ofendendo ninguém, mas se defendendo dos outros, de Deus e do mundo, que agiram contra ela, contra as suas verdades. Esta é a "compreensão" que Francisco de Assis comenta neste trecho da sua oração: saber que cada um age em legítima defesa do seu "eu interior material", do seu ego, das suas verdades, dos seus desejos. Francisco pede a Deus para levar esta compreensão aos seres humanos, pois sabe que de posse dela eles poderiam não reagir contra o próximo. No entanto, pede também que Deus o auxilie a não esperar que as pessoas entendam seu ensinamento e reajam a ele com amor. É por isto que, apesar de só falar em amor, só levar Deus e Sua palavra à humanidade, as pessoas o caluniavam e criticavam, mas ele as amava da mesma forma. É a ajuda divina para não esperar ser compreendido que Francisco pede a Deus que lhe dê e esta também deve ser a que você deve pedir ao Pai para poder se tornar um "bem-aventurado", ou seja, viver na felicidade universal. "Deus me dê forças, me dê intuição para que possa compreender a situação dentro da Realidade, dentro da Verdade, ao invés de ficar aprisionado neste mundinho do ego acusando todos, dizendo que estão me ferindo, quando na verdade todos estão se defendendo de mim, de Você e do mundo". "amar do que ser amado" Pedir a Deus para amar mais do que ser amado é um resumo de tudo que falamos até agora: "que eu faça os outros felizes, mas que a minha felicidade seja apenas por servir ao próximo como instrumento de Deus e não condicionada a ser servido". Ou seja, "que eu faça os outros felizes, mas não dependa deles para ser feliz". "pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado" Neste trecho da oração de São Francisco podemos ver a lei do carma. Nele também encontramos a máxima de Cristo: fazer aos outro o que você quer que ele faça para você. No entanto, Francisco de Assis não fala em perdoar quem você quer perdoar, dar para quem você dar, ou seja, àquele que você julgue merecedor de receber, mas perdoar e amar a todos incondicionalmente. Vivenciar este ensinamento é a maior sabedoria que um ser humanizado pode alcançar, pois nele reside o motivo da existência carnal, o objetivo da encarnação. Todos os espíritos que se encontram no Mundo de Provas e Expiações estão aqui para provar a Deus que são capazes de agir em benefício do próximo sem outra motivação do que o amor. Para provar que são capazes de agir sem receber nada em troca; são capazes de dar independente de razões para tanto e sem esperar receber nada em troca; são capazes de amar, sem que para isso tenham sido amados. É para isso que você nasceu. "é morrendo que se nasce para a vida eterna" Cristo nos ensinou: em verdade, em verdade, vos digo, quem não nascer de novo não verá o "reino do céu". Em verdade aqueles que buscam a elevação espiritual sabem disto e querem renascer, mas se esquecem de que é preciso antes "morrer" para que aconteça um renascimento. Só "morrendo" o ser humanizado pode viver no sentido espiritual (vendo o "Reino do Céu"). Mas, não se trata de morrer fisicamente, mas da morte do "eu", do "ego", derrubar as paredes da casa individualista que o ser humanizado habita. Enquanto houver uma verdade, um desejo, uma paixão, o ser humanizado estará "vivo" apenas no sentido material, mas estará "morto", no sentido espiritual. Quando ele se libertar destas coisas morrerá como é hoje e só aí renascerá para glória de Deus, alcançará a ressurreição, ou seja, voltará a viver na consciência espiritual. Transcrição da Palestra A Oração de São Francisco, realizada pelo espírito Pai Joaquim de Aruanda Fonte: https://www.veg11.com.br/oracao-de-sao-francisco-estudo.
Estudo da Oração da Paz content media
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Fraternidade Luz e Fé
07 de set. de 2021
In Fórum Espírita
O nobre escritor e cronista admirável Humberto de Campos Veras, renascido no Estado do Maranhão, ditaria por via mediúnica seu célebre livro “Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho”. No prefácio do livro Emmanuel escreve: "Meus caros filhos. Venho falar-­vos do trabalho em que agora colaborais com o nosso amigo desencarnado, no sentido de esclarecer as origens remotas da formação da Pátria do Evangelho a que tantas vezes nos referimos em nossos diversos comunicados. O nosso irmão Humberto tem, nesse assunto, largo campo de trabalho a percorrer, com as suas facilidades de expressão e com o espírito de simpatia de que dispõe, como escritor, em face da mentalidade geral do Brasil. Os dados que ele fornece nestas páginas foram recolhidos nas tradições do mundo espiritual, onde falanges desveladas e amigas se reúnem constantemente para os grandes sacrifícios em prol da humanidade sofredora. Este trabalho se destina a explicar a missão da terra brasileira no mundo moderno. O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. Nestes tempos de confusionismo amargo, consideramos de utilidade um trabalho desta natureza e, com a permissão dos nossos maiores dos planos elevados, empreendemos mais esta obra humilde, agradecendo a vossa desinteressada e espontânea colaboração. Nossa tarefa visa a esclarecer o ambiente geral do país, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras, porque, se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra têm tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade. Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Eis, em síntese, o porquê da nossa atuação, nesse sentido. O nosso irmão encontra mais facilidade para vazar o seu pensamento em soledade com o médium, como se ainda se encontrasse no seu escritório solitário; daí a razão por que as páginas em apreço foram produzidas de molde a se aproveitarem as oportunidades do momento. Pecamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando­-vos nas lutas depuradoras da vida material." Retiramos do livro um trecho sobre como ocorreu o ato da Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822: "Tiradentes acompanhou o príncipe nos seus dias faustosos, de volta ao Rio de Janeiro. Um correio providencial leva ao conhecimento de D. Pedro as novas imposições das Cortes de Lisboa e ali mesmo, nas margens do Ipiranga, quando ninguém contava com essa última declaração sua, ele deixa escapar o grito de "Independência ou Morte!", sem suspeitar de que era dócil instrumento de um emissário invisível, que velava pela grandeza da pátria. Eis por que o 7 de Setembro, com escassos comentários da história oficial que considerava a independência já realizada nas proclamações de 1.° de agosto de 1822, passou à memória da nacionalidade inteira como o Dia da Pátria e data inolvidável da sua liberdade. Esse fato, despercebido da maioria dos estudiosos, representa a adesão intuitiva do povo aos elevados desígnios do mundo espiritual." Destacamos ainda do capítulo final do livro que fala do Espiritismo no Brasil, o seguinte trecho muito atual aos dias de hoje: " Nesta época de confusão e amargura, quando, com as mais justas razões, se tem, por toda parte, a triste organização do homem econômico da filosofia marxista, que vem destruir todo o patrimônio de tradições dos que lutaram e sofreram no pretérito da humanidade, as medidas de repressão e de segurança devem ser tomadas a bem das coletividades e das instituições, a fim de que uma onda inconsciente de destruição e morticínio não elimine o altar de esperanças da pátria. Jesus, que é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça, auxiliará a cada qual, no desdobramento dos seus esforços para glória da nacionalidade. O Brasil está cheio de ideologias novas, refletindo a paisagem do século; cabe aos bons operários do Evangelho concentrar suas atividades no esclarecimento das almas e na educação dos espíritos. Todas as fórmulas humanas, dentro das concepções que exprimam, por mais alevantadas que se afigurem, são perecíveis e transitórias. A política sofrerá, no curso dos séculos, as alternativas do direito da força e da força do direito, até que o planeta possa atingir relativa perfeição social, com a cultura generalizada. Conhecedores dessa grande verdade, supliquemos a Jesus se digne derramar do orvalho de seu amor sobre os vermes da Terra. Que as falanges de Ismael possam, aliadas a quantos se desvelam pela sua obra divina, reunir o material disperso e que a Pátria do Evangelho mais ascenda e avulte no concerto dos povos, irradiando a paz e a fraternidade que alicerçam, indestrutivelmente, todas as tradições e todas as glórias do Brasil." Fonte: BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO Ditado pelo Espírito: HUMBERTO DE CAMPOS Psicografada por: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.
Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho! content media
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Fraternidade Luz e Fé
07 de set. de 2021
In Fórum Espírita
De acordo com Carlos Campetti [1], a primeira referência sobre Ismael consta no livro Gêneses, da Bíblia, em seu capítulo 16, que conta a história de Saraí, esposa de Abraão, que por conta da idade, seria estéril. Saraí pediu então que sua escrava Hagar concebesse um filho para o marido e nasceu Ismael. Muitos anos mais tarde, Saraí inesperadamente também concebe um filho, Isaac, o que deixa a relação entre as duas mulheres conturbada. Saraí pediu que Abraão dispensasse Hagar e Ismael de seu convívio, porém o homem se compadece, afinal, era seu filho. Por isso, Abraão vai conversar com Deus, que o tranquiliza, afirmando que Ismael seria o líder de uma grande nação e que ele poderia mandá-lo para fora junto com sua mãe sem se afligir. Ismael, mais tarde é referenciado como a origem dos povos árabes. O Ismael bíblico é considerado por estudiosos espíritas no assunto como o mesmo descrito pelo Espírito Humberto de Campos no livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. Hoje, com própria passagem do tempo, Ismael também passou pelo processo de evolução, não tendo os mesmos caracteres psicológicos e morais de milênios atrás, ou seja, progrediu, como é a destinação natural do espírito. Humberto Campos relata que ele é, atualmente, um dos mais comprometidos trabalhadores do Cristo, mais consciente do seu papel, que na verdade se iniciara desde sua última encarnação no plano terrestre. Em Coração do Mundo, Pátria do Evangelho [2], é relatado que Ismael recebe do próprio Jesus a incumbência, juntamente com uma plêiade de Espíritos de escol, de implantar a Terra nova, estabelecer o Bem em nosso planeta, guiar a sociedade na senda do progresso moral, através do estabelecimento em definitivo do Evangelho, tendo o Brasil como ponto central de difusão da mensagem do Cristo. Na obra, Humberto de Campos registra que a missão específica de Ismael para com o Brasil, assinalada por Jesus, seria implantar em nosso país o seu Evangelho e espalhá-lo daqui para o mundo. Ismael, assim, esteve na liderança espiritual de nossa nação desde o descobrimento, zelando pelo povo brasileiro em todos os acontecimentos, mesmo os mais conturbados (afinal, ainda estamos num mundo de provas e expiações). A própria formação do nosso povo, inicialmente pelos indígenas (que eram os mais simples de coração) e depois com os africanos (aqueles sedentos da justiça divina, a expressão dos humildes e dos aflitos) e europeus (que trouxeram os avanços do campo da ciência e outros conhecimentos), ainda que por caminhos tortuosos, seria um passo importante para formação da alma coletiva do nosso povo e a concretização do caminho espiritual planejado para o Brasil. A chegada em solo brasileiro de grupos de homeopatas, grupos de estudos de fenômenos espirituais (mesmo antes de Hydesville), dentre outros, também foi um trabalho atribuído aos esforços de Ismael e sua equipe, o que por fim culminou com o enraizamento da recém revelada Doutrina Espírita em nossas terras. “Deus, Cristo e Caridade” é a bandeira de Ismael, que inspirou muitas formações de casas espíritas no nascedouro do Espiritismo em terras pátrias. Mais tarde, também inspirado por Ismael, em 1884 é criado o embrião da atual Federação Espírita Brasileira, com um grande ideal de unificação e paz. Embora nosso país seja o maior em contingente de espíritas, onde a doutrina tem mais vulto, isto não quer dizer, entretanto, que a única forma da implantação deste Bem maior no planeta seja missão única e exclusiva do Espiritismo. Independente da religião, credo ou filosofia, todos aqueles que praticam o ensinamentos do Evangelho, que fazem o Bem ao próximo, que se esforçam para atenuar a dor do outro, para ver o sorriso no outro, estão fazendo presente no plano terrestre os preceitos divinos, realizados nos ensinamentos do Cristo. Ismael sempre convida a todos, em suas comunicações, a vivência real da fraternidade entre os espíritas, ao cessar da violência entre todas as pessoas, e a que todos se unam e se amem verdadeiramente como irmãos. Fonte: Biografia – Espírito Ismael – Entrevista com Carlos Campetti na FEBTv – ver em https://youtu.be/gdXnSLIrrLs
Quem é Ismael?                                                     Espírito Ismael – Deus, Cristo e Caridade. content media
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Fraternidade Luz e Fé
01 de ago. de 2021
In Fórum Espírita
Em diversos lugares de “O Livro dos Espíritos” e do “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec e os Espíritos da Codificação falam da responsabilidade dos pais pela educação dos filhos. Na questão 208 de “O Livro dos Espíritos”, está escrito que: o Espírito dos pais tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação; isso é para ele uma tarefa. Se nela falhar, será culpado. Na questão 582, lemos igualmente que este dever implica, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade para o futuro. Em todos os momentos em que este assunto é trazido à baila, ressalta a seriedade do compromisso espiritual assumido pelos pais e mães, de possibilitar a um Espírito a chance de encarnar naquele núcleo familiar. O segundo trecho citado, fala numa responsabilidade maior do que o homem pensa. O que pensamos hoje em dia a esse respeito? Isto merece uma reflexão à luz do Espiritismo. Seriam os filhos resultado de um descuido com os métodos contraceptivos? Não, pois os filhos não são frutos do acaso, apesar de surgirem em nossas vidas aparentemente fora de hora. O acaso não existe, o que existe é o cumprimento de uma lei de amor e justiça. No momento propício, as almas se reúnem sob laços de família para colaborarem uns com os outros na superação de problemas e na conquista da harmonia e da felicidade. Seriam os filhos meios de prender o parceiro num relacionamento? Não, pois os Espíritos cumprem uma trajetória de evolução individual, para melhorar intelectual e moralmente. Buscam, na encarnação, os meios de realizar seu progresso, necessitando para isso do cuidado e da orientação dos pais. Suas vidas têm um propósito maior em si mesmas, e não podem nem devem ser usadas para fins egoísticos. A vida na Terra é um projeto educacional, onde a lei divina dá ao Espírito a oportunidade do renascimento junto a seres que têm condições de ajudá-lo a realizar seu aprimoramento. Recebe ele, para isso, um organismo físico apropriado às experiências que necessita atravessar e um grupo familiar inserido num meio material e social com características que o estimularão a exercitar as capacidades e os sentimentos que veio treinar. Os pais cumprem o papel de protegê-lo em sua fragilidade dos primeiros anos e de despertar sua consciência para o amor ao bem e à verdade: isto é o que brota claramente dos livros da Codificação. Contudo, não estão os pais sozinhos diante de um desafio tão complexo. Contam na Terra com a família, com os professores, com especialistas de muitas áreas, com ótimas publicações (livros, revistas e websites), além da indispensável inspiração dos Amigos Espirituais e dos Anjos Guardiões. A prece e o recolhimento são instrumentos ao seu alcance a qualquer momento. Embora grande seja a sua responsabilidade, muitas são as portas a se bater em busca de auxílio. Afinal, Deus também é Pai que nos educa e supre nossas reais necessidades. Verificamos hoje os grandes males emocionais e sociais resultantes da negligência de muitos pais e mães para com sua missão. O nosso mundo e os nossos filhos solicitam que eles abracem com amor e determinação a tarefa de educar. 582. Pode-se considerar como missão a paternidade? “É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões. Muitos há, no entanto, que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.” (Livro dos Espíritos) 3 – O mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, é uma consequência da lei geral da caridade e do amor ao próximo, porque não se pode amar ao próximo sem amar aos pais; mas o imperativo honra implica um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Deus quis demonstrar, assim, que o amor é necessário juntar o respeito, a estima, a obediência e a condescendência, o que implica a obrigação de cumprir para com eles, de maneira mais rigorosa, tudo o que a caridade determina em relação ao próximo. Esse dever se estende naturalmente às pessoas que se encontram no lugar dos pais, e cujo mérito é tanto maior, quanto o devotamento é para elas menos obrigatório. Deus pune sempre de maneira rigorosa toda violação desse mandamento. Honrar ao pai e à mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionando-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância. É sobretudo para com os pais sem recursos que se demonstra a verdadeira piedade filial. Satisfariam a esse mandamento os que julgam fazer muito, aos lhes darem o estritamente necessário para que não morram de fome, enquanto eles mesmos de nada se privam? Relegando-os aos piores cômodos da casa, apenas para não deixá-los na rua, e reservando para si mesmos os melhores aposentos, os mais confortáveis? E ainda bem quando tudo isso não é feito de má vontade, sendo os pais obrigados a pagar o que lhes resta da vida com a carga dos serviços domésticos! É então justo que pais velhos e fracos tenham de servir a filhos jovens e fortes? A mãe lhe teria cobrado o leite, quando ainda estavam no berço? Teria, por acaso, contado as suas noites de vigília, quando eles ficavam doentes, os seus passos para proporcionar-lhes o cuidado necessário? Não, não é só o estritamente necessário que os filhos devem aos pais pobres, mas também, tanto quanto puderem, as pequenas alegrias do supérfluo, as amabilidades, os cuidados carinhosos, que são apenas os juros do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada. Essa, somente, é a piedade filial aceita por Deus. Infeliz, portanto, aquele que se esquece da sua dívida para os que o sustentaram na infância, os que, com a vida material, lhe deram também a vida moral, que frequentemente se impuseram duras privações para lhe assegurar o bem-estar! Ai do ingrato, porque ele será punido pela ingratidão e o abandono; será ferido nas suas mais caras afeições, às vezes desde a vida presente, mas de maneira certa noutra existência, em que terás de sofrer o que fez os outros sofrerem! Certos pais, é verdade, descuidam dos seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser. Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos filhos. Não cabe a estes censurá-los, pois que talvez eles mesmos fizeram por merecê-los assim. Se a caridade estabelece como lei que devemos pagar o mal com o bem, ser indulgentes para as imperfeições alheias, não maldizer do próximo, esquecer e perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz ainda maior em relação aos pais! Os filhos, devem, por isso mesmo, tomar como regra de conduta para com os pais todos os preceitos de Jesus referentes ao próximo, e lembrar que todo procedimento condenável em relação aos estranhos, mais condenável se torna para com os pais. Devem lembrar que aquilo que no primeiro caso seria apenas uma falta, pode tornar-se um crime no segundo, porque, neste, à falta de caridade se junta à ingratidão. 4 – Deus disse: “Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a Terra que o Senhor teu Deus te há de dar”. Mas por que promete como recompensa a vida terrena e não a celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “Que Deus vos dará”, suprimidas na forma moderna do decálogo, o que lhe desfigura o sentido. Para compreendermos essas palavras, temos de nos reportar à situação e às idéias dos hebreus, na época em que elas foram pronunciadas. Eles ainda não compreendiam a vida futura. Sua visão não se estendia além dos limites da vida física. Por isso, deviam ser mais fortemente tocados pelas coisas que viam, do que pelas invisíveis. Eis o motivo porque Deus lhes fala numa linguagem ao seu alcance, e, como as crianças, lhes apresentam como perspectiva aquilo que poderia satisfazê-los. Eles estavam então no deserto. A Terra que Deus lhes dará é a Terra da Promissão, alvo de suas aspirações. Nada mais desejavam e Deus lhes diz que viverão nela por longo tempo, o que significa que a possuirão por longo tempo, se observarem os seus mandamentos. Mas, ao advento de Jesus, suas idéias estavam mais desenvolvidas. Tendo chegado o momento de lhes ser dado um alimento menos grosseiro, Jesus os inicia na vida espiritual, ao dizer: “Meu Reino não é deste mundo; é nele, e não sobre a Terra, que recebereis a recompensa das vossas boas obras”. Com estas palavras, a Terra da Promissão material se transforma numa pátria celeste. Da mesma maneira, quando lhes recorda a necessidade de observação do mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, já não é mais a Terra que lhes promete, mas o céu. (Caps. II e III). (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO)
A Missão dos Pais, segundo o Espiritismo  content media
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Fraternidade Luz e Fé
24 de jun. de 2021
In Fórum Espírita
O nascimento de João Batista foi revestido de um clima de expectativas e surpresas, uma vez que Isabel, sua mãe, encontrava-se numa idade em que, usualmente, as mulheres não engravidam. Foi necessário que ocorresse a mudez de Zacarias, não como um castigo, mas para que se cumprisse as predições anunciadas pelo anjo. O povo deveria perceber que alguém especial iria nascer, um Espírito consagrado a Deus; um profeta enviado para anunciar a vinda do Messias, previsto nas escrituras e ardentemente aguardado pelos judeus. João Batista desenvolvia-se plenamente, preparando-se para a sua missão. O menino crescia e se robustecia em espírito, e esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel. (Lucas, 1.80) João Batista veio de uma linhagem sacerdotal, mas não seguiu o sacerdócio, pelo menos na forma como o seu pai praticava. Adotou um modo de vida simples, ascético, alimentando-se com frugalidade (de mel e gafanhotos) e vivendo, mais tempo, no deserto da Judeia. Foi um profeta. Após o período passado no deserto, João Batista inicia a sua pregação. Com zelo profético ele anuncia a vinda do reino dos céus. A pregação de João Batista, todavia, era contundente, desagradando a muitos, em consequência. Revelava um temperamento ardente, apaixonado. A fama de João Batista chega, então até os sacerdotes judeus e aos levitas que resolvem interrogá-lo. Posteriormente, vamos ver que é o próprio Cristo quem testemunharia a respeito de João Batista, enaltecendo a sua missão: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista.” (Mateus, 11.11) O Espiritismo aceita a ideia de ser João Batista a reencarnação do profeta Elias. Há muitas semelhanças na personalidade de ambos, indicativas de que se tratava do mesmo Espírito. O próprio Jesus afirma, segundo as anotações de Mateus: “Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça” (Mateus, 11.13-15) Em um outro momento, após o fenômeno da transfiguração, os apóstolos Pedro, Tiago e João, ao descerem do monte, são orientados por Jesus a guardarem silêncio sobre o que presenciaram (transfiguração). As pregações de João Batista, a despeito de agradarem o povo, eram criticadas pelos sacerdotes e familiares do rei Herodes. João Batista desagradava os sacerdotes porque introduziu modificações nas práticas religiosas do Judaísmo. Em primeiro lugar estabelece, no batismo pela água, uma forma de renascimento ou metáfora da redenção espiritual. Segundo as suas orientações, a pessoa nascia judeu, mas para se redimir deveria passar por um processo simbólico de renascimento. “O rito de João era tão singular que foi nomeado segundo ele (“Batista”), e Jesus claramente o vê como dado a João por Deus mediante revelação.” Outro ponto, provocador de sérias controvérsias religiosas entre o clero judaico, foi o fato de João não fazer caso do templo judaico e dos seus ritos; talvez a rejeição dos sacerdotes a João tenha relação primordial com a onda generalizada de repulsa à corrupção do templo e dos seus sacerdotes no século I d.C., e que foi asperamente criticada pelo precursor. A família real também detestava João Batista porque dele recebia, em público, constantes críticas a respeito do modo indecoroso em que viviam. O nascimento e vida de João Batista teve uma única finalidade, segundo o Espiritismo: anunciar a vinda do Cristo, daí ser ele chamado — com justiça — o precursor. João Batista é o símbolo do cristão que se sacrifica pela verdade. Todavia João Batista não sofreu unicamente pela Verdade que pregava. Em virtude da lei de causa e efeito, sabemos que não há efeito sem causa. Por conseguinte, para que João Batista sofresse a pena de decapitação é porque ainda tinha dívidas de encarnações anteriores a pagar. Apesar do alto grau de espiritualidade que tinha alcançado, João teve de passar pela mesma pena que infligira aos outros. De fato, se João Batista era Elias, poderemos ver nessa decapitação o saldo da dívida que tinha contraído quando, como Elias, mandou decapitar os sacerdotes de Baal. É a Justiça Divina que se cumpre, nada deixando sem pagamento. Após João Batista, o povo judeu não teve outro profeta. Foi o último de uma linhagem que se preparou para trazer ao mundo a mensagem de Jesus. João é o último profeta enviado pelo Senhor para ensinar os homens a viverem de acordo com os mandamentos divinos. De agora em diante Jesus legará o Evangelho ao mundo, como um roteiro seguro que o conduzirá a Deus. E hoje temos o Espiritismo, um profeta que está em toda parte, falando ao coração e à inteligência de todas as criaturas: aos humildes e aos letrados, aos pobres e aos ricos, aos sãos e aos doentes, espalhando ensinamentos espirituais de fácil compreensão. Fonte: http://bibliadocaminho.com/ocaminho/Tematica/EE/Estudos/EadeP1T1.2.3.htm
João Batista, o precursor content media
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Fraternidade Luz e Fé
08 de mar. de 2021
In Fórum Espírita
Allan Kardec, em comentário pessoal sobre a questão 202 de O Livro dos Espíritos, afirmou que: “Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os homens” (75ª edição FEB, 1994, página 135). Nada obstante ser indiscutível a indispensabilidade de o Espírito estagiar ora em corpo feminino, ora em corpo masculino, com a importante finalidade de avançar na senda do progresso rumo a Deus, cumpre não perder de vista o especial papel do Espírito encarnado como mulher, tal como o registrou Léon Denis: O papel da mulher é imenso na vida dos povos. Irmã, esposa ou mãe, é a grande consoladora e a carinhosa conselheira. Pelo filho é seu o porvir e prepara o homem futuro. Por isso, as sociedades que a deprimem, deprimem-se a si mesmas. A mulher respeitada, honrada, de entendimento esclarecido, é que faz a família forte e a sociedade grande, moral, unida! (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, 23ª edição FEB, 2000, página 178). Neste passo é importante comparar o texto acima reproduzido com a pergunta 821 de O Livro dos Espíritos: “As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?” E a sua resposta: “Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções da vida”. Por outra parte, parece não haver dúvida que tanto a maternidade quanto a paternidade constituem verdadeira missão, no mínimo porque estão os pais incumbidos inerentemente de formar o caráter dos seus filhos. Os tempos mudaram, os costumes em parte também, e as necessidades aumentaram, ao que se vê, aparentemente, por obra do próprio ser humano encarnado na Terra, que passou a criar outras necessidades, talvez em certa medida decorrentes de excelente publicidade veiculada diariamente, que tantas vezes faz com que a pessoa menos atenta ou menos reflexiva compre o que não precisa com o dinheiro que não tem. Seja como for, houve mudanças. As mulheres, em considerável número, passaram a trabalhar dentro e fora de casa, em jornada dupla, com ônus dobrado a toda evidência. Nem por isso, no entanto, ficaram liberadas de seu compromisso maior: preparar o homem (ser humano) futuro, sobretudo se se considerar que “Deus apropriou a organização de cada ser às funções que lhe cumpre desempenhar. Tendo dado à mulher menor força física, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade, em relação com a delicadeza das funções maternais e com a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados” (comentário pessoal de Allan Kardec sobre a questão 820 de O Livro dos Espíritos, edição citada, páginas 380 e 381). Com efeito, como bem esclarecido na obra fundamental do Espiritismo: “Os direitos de homens e mulheres são iguais, as funções não. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos” (questão 822 de O Livro dos Espíritos, editora e edição antes indicadas, pág. 381). Assim, ter jornada dupla é opção, é escolha, talvez necessidade. Afinal, somos dotados de livre-arbítrio, que nos permite escolher, decidir, mas que também nos torna responsáveis pela escolha, pela decisão, e naturalmente responsáveis por suas consequências. Por fim, nestas brevíssimas considerações sobre assunto tão complexo quão extenso, vale a pena repetir, para enfatizar, o que afirmou Léon Denis na última frase do trecho aqui transcrito: “A mulher respeitada, honrada, de entendimento esclarecido, é que faz a família forte e a sociedade grande, moral, unida!” Fonte: http://www.mundoespirita.com.br/?materia=o-papel-da-mulher
O papel da mulher content media
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